Por Jaqueline Furrier
colaboração Merillyn Reis
A viagem para Lima na Semana Santa de 2014 foi um grata surpresa. Estava curiosa em conhecer a cidade desde que despontou no cenário gastronômico mundial e preparei a viagem com foco neste aspecto, mas ao lá chegar fiquei encantada também com a diversidade de programas turísticos que oferece. Por conta dos múltiplos aspectos da viagem, resolvemos dividir a matéria em duas, esta, com foco na gastronomia e preparação da viagem, e, outra, com os passeios. Esperamos que curtam.
O Peru é o terceiro maior país em extensão territorial da América do Sul e há muito a ser explorado, além da visitação aos locais mais conhecidos como os sítios arqueológicos nos arredores de Cusco e Machu Picchu. É claro que esses lugares fazem parte de um roteiro essencial numa visita ao país, e serão detalhados em outra matéria pela Mel, que partilha este blog comigo e me acompanhou em Lima, seguindo viagem solo depois. Eu já estive em Cusco e Machu Picchu há muitos anos e um pouco do que me lembro da trilha Inca e da preparação para a viagem, contarei no post da Mel.
A capital, Lima, há muito deixou de ser um caminho para se chegar a outros lugares do país e se tornou nos últimos anos destino final para quem quer fazer uma viagem curta ou está em busca de excelente gastronomia e passeios agradáveis.
Foi com foco na gastronomia a minha proposta na escolha, mas fiquei muito surpresa com a cidade em muitos aspectos. Ao menos nas áreas turísticas, vi jardins e praças impecáveis, ruas e calçadas limpas e lixeiras com sacos plásticos por todos os lados, sem sinais de depredação.
Viajei com meu marido, filha de seis anos, e a Mel e ficamos quatro dias inteiros (cinco noites). Foram dias intensos, pois há muito o que se ver. Pena foi que a semana santa atrapalhou um pouco a programação, pois alguns museus e restaurantes estavam fechados por conta dos feriados religiosos. Não tenho dúvidas que vou voltar logo!
A gastronomia, o mote do planejamento desta viagem, será o tópico principal neste post. Afinal, desde que o chef peruano Gastón Acurio abriu o Astrid y Gastón, em 1994, no distrito de Miraflores, ocorreu um boom em Lima que colocou a cidade no mapa de quem aprecia novidades da culinária – em 2006, foi declarada a capital gastronômica da América do Sul.
Desde que deixou de lado os aspectos franceses, que eram o mote na época em que iniciou a sua cozinha, e começou a explorar o sabor e a simplicidade dos ceviches e, é claro, as mais de 8.000 variedades de batatas que crescem nos Andes, Acurio tem sido sucesso no Peru e no mundo. O chef é amado por todos, do mais humilde à elite peruana.
Hoje, a influência da culinária de Acurio se espalha pela cidade, com a abertura de novos restaurantes e franquias, são 38 ao redor do mundo, só do La Mar são cinco (São Paulo, Lima, Bogotá, Miami e São Francisco), resultando em uma cozinha peruana reconfortante e primorosamente equilibrada.
Onde comer:
Lima, como já dito, está em destaque no mundo da gastronomia, com chefs cada vez mais sendo reconhecidos internacionalmente e se você leitor for, como eu, apaixonado e curioso pelo assunto é um lugar que não pode deixar de se ir.
Gaston Acurio colocou o Peru na cena gastronômica mundial, mas hoje são muitas as boas escolhas da cidade, que não se limitam ao conhecido ceviche. A culinária peruana mistura elementos e formas de preparo das cozinhas chinesa e japonesa com ingredientes andinos e deliciosos peixes e frutos do mar do frio Pacífico de uma maneira única. Uma dica é experimente, experimente, experimente…
Dos 50 melhores restaurantes da América Latina, escolhidos em 2013 pela revista inglesa Restaurant (a lista de 2014 sairá em setembro), 7 estão localizados em Lima, sendo 3 deles entre os 10 primeiros e os demais entre os 20 primeiros colocados. Além disso, muitos dos seus chefs mantêm um segundo, ou vários outros (Gaston Acurio), endereços na cidade. Acurio, além de ter seu restaurante Astrid e Gaston, como o primeiro da lista, ganhou, em 2013, o prêmio Prêmio Diners Club® pelo Conjunto de sua Obra – América Latina 2013
No mapa abaixo, os restaurantes citados na lista da Restaurant estão marcados com estrela, sendo que os que não têm nome são Rafael e Maido, ambos na Calle San Martin, respectivamente nos números 300 e 399.
As marcações com talheres são de outros restaurantes pertencentes aos chefs da lista e os com pontos são aqueles citadas em matérias compartilhadas pelo blog.
Acho que todos valem a pena, depende do que gosta e de quanto está disposto a gastar. De qualquer modo, os preços em geral são muito bons comparados aos das capitais e grandes cidades brasileiras.
Eu gostaria de ter ido ao menos aos três primeiros da lista, Astrid&Gaston, Central e Malabar, mas os dois últimos estavam fechados de quinta-feira a domingo de Páscoa e só consegui ir ao Astrid &Gaston. A Mel foi ao Central, na segunda-feira, para poder contar aqui no blog.
Foram ao todo quatro almoços e cinco jantares (contando o da Mel no Central), que nos mostraram a riqueza e diversidade da culinária peruana.
Almoços:
Fiesta: Eleito como 14º melhor da America Latina, o restaurante do chef Hector Solis apresenta a comida do norte do Peru, onde sua família começou no ramo há mais de 30 anos, em Chicalayo, cidade onde ainda mantém um restaurante com o mesmo nome. O restaurante tem um ambiente contemporâneo, mas ao mesmo tempo simples, serviço à moda antiga e, na quinta-feira no almoço, só vi locais.
Dividimos tiraditos de entrada, eu comi um cheviche de mero na brasa, que é algo típico do restaurante e os demais comeram carne como prato principal. Estava tudo muito bom, mas não diria surpreendente. É o lugar certo para provar o tradicional arroz de pato peruano, mas, por ser semana santa, não constava do cardápio.
La Mar: A casa número dois de Gaston Acurio é tocada pelo chef Anthony Vásquez. Tem ambiente festivo e dá sensação de pós praia. Como manda a tradição das “cevicherias” só abre para almoço. Não aceita reservas e lota. Vá bem cedo ou bem tarde. Fomos às 15:00 e tivemos que aguardar por quase uma hora. Difícil é resistir aos viciantes chips de batata e banana, acompanhados de cerveja ou chilcano, enquanto se aguarda. Comemos chevices variados e também lulas e uma carne salteada. O tradicional suspiro limeño como sobremesa fechou com maestria!
Como o La Mar, desde 2009, tem uma filial em São Paulo, e está também presente em Bogotá, Santiago, Miami e São Francisco, eu deixaria de lado e provaria ceviches em outros lugares como o Pescado Capitales (ver abaixo), El Mercado, segundo restaurante do chef Rafael Osterling, do Rafael (13º da lista da Restaurant), que estavam fechados na Semana Santa, ou o Chez Wong, citado por muitos críticos como o melhor ceviche de Lima.
La Preferida: esse almoço fez parte do tour gastronômico que fizemos no sábado (ver abaixo sobre o tour). O restaurante está aberto desde 1956 em Miraflores e tem ambiente despojado, como de uma lanchonete. Começou vendendo sanduíches, que ainda fazem parte do amplo cardápio ao lado de várias especialidades peruanas.
Provamos diversas porções de ceviche, frutos do mar, sopas e chaufa (arroz no estilo chinês). Tudo estava delicioso. Há outra unidade em Monterrico.
Amaz: Acho imperdível! O segundo restaurante do chef Pedro Schiaffino que, juntamente com Jose Ragazzi, está a frente do Malabar (7º da lista da Restaurant), traz uma culinária rica em ingredientes da Amazônia, apresentada de maneira criativa e generosa.
Dividimos quatro entradas e três pratos e tudo estava divino. A decoração do restaurante também é muito bonita e vale a ida para jantar também. Infelizmente o Malabar também estava fechado.
O local e a decoração são um espetáculo a parte e nele Acurio montou um verdadeiro quartel general com um restaurante gastronômico, Astrid&Gaston, que somente serve menu degustação, o La Barra, mais despojado, com menu a la carte que varia de acordo com ingredientes frescos e El Cielo, privativo para eventos. O local ainda abriga uma cozinha de experimentação e uma escola de cozinha. Para todos os restaurantes é necessário reservar e recomendo que faça isto do Brasil.
Jantamos no Astrid&Gaston, o primeiro colocado da lista da Restaurant no prêmio Latina América, e achei simplesmente sensacional, sem dever nada aos melhores do mundo nos quais pude estar. Na chegada, fomos levados para a varanda dos fundos da residência que dá para um jardim e lá nos ofereceram um drink de boas vindas e nos serviram finger food que fazem parte da sequência das 26 degustações da noite. Para acompanhar todo o jantar, escolhemos fazer o “pairing” de bebidas, aliás, bastante variado. Além de vinhos, foi servido sake, pisco e cervejas.
Depois da sequência servida no terraço, fomos acomodados em uma das duas salas do restaurante. A decoração contemporânea, contrastando com a construção histórica, é de muito bom gosto e as mesas são bem afastadas.
O menu, que vi pelo site, é o que ainda está em cartaz, estava dividido em cinco etapas, além daquela servida no terraço, cada uma composta de quatro ou cinco porções.
Propõe uma viagem pelo Peru dando nome às etapas de: Oceano Pacífico, Deserto, Andes, Altiplano e Amazônia. As etapas apresentavam ingredientes das regiões servidos de uma maneira lúdica e tudo, sem exceção, estava primoroso. Uma das refeições que nunca vou esquecer. Se o seu bolso permitir, não deixe de ir!
O Astrid&Gastón de Lima não tem nada em comum com os do mesmo nome em Santiago Buenos Aires, pois é uma experiência totalmente diferente.
Se quiser algo mais simples, reserve o La Barra, que tem proposta bem diferente, mas ao menos verá a maravilhosa propriedade e provará um pouco da fama de Acurio.
Pescados Capitales Miraflores: Pena que fui a noite e sem muita fome, depois de almoçar às 17:00 no La Mar. O restaurante tem seu foco em peixes e frutos do mar e muito ceviche. Acho que vale muito mais a pena ir no horário de almoço, tanto pela comida quanto pelo ambiente. Todos falam maravilha do lugar, mas confesso que fiquei com preguiça do longo cardápio e por ser um pouco mais do mesmo que tinha almoçado só conseguir provar um ceviche de vieiras e um tipo de “rolinho primavera” de frutos do mar.
Terraço do restaurante. Foto obtida em: http://www.pescadoscapitales.com/envidia_terraza.htm |
Maido: O principal representante da culinária Nikkei (fusão entre culinária Peruana e Japonesa) é de fato excelente.
Ocupando a 11ª posição no rol da revista Restaurant o restaurante tem um ambiente até acanhado, mas serve um primoroso menu degustação de quinze etapas.
O que provamos se chamava “Experiencia Nikkei – Terceira Etapa”, acompanhada de pairing de bebidas variadas.
Oferece, ainda, uma degustação somente de sushis e menu a La Carte, mas acho que é no menu fusion que o chef Mitisuharo mostra seu talento. No sábado que fomos, tinham praticamente só peruanos no restaurante.
Tragaluz: Na falta de opções para domingo a noite, acabamos por jantar no recém inaugurado restaurante do Hotel Belmond, queserve culinária mediterrânea, apenas ok. O ambiente é charmoso e o serviço atencioso, mas foge da tipicidade dos ceviches e das experiências de vanguarda dos restaurantes de destaque na cidade. Arrependi-me de ter optado por esse restaurante ao invés de ir ao Huaca Pucllana, que é bem conceituado por servir comida peruana e tem vista para o sítio arqueológico de mesmo nome, ou mesmo ter jantado no nosso hotel, cujo restaurante tem menu elaborado pelo chef Oscar Velarde, conhecido La Gloria .
Central: O fato de ter sido classificado como 15º colocado na lista Mundial da Restaurant, em 2014, três posições à frente do Astrid&Gaston (na lista da América Latina 2013, o Central ocupava o 4º lugar), demonstra que a cozinha dos chefs Virgilio Martinez e Pina Leon, está se superando ano a ano. Era o local que mais gostaria de ter ido e, se gosta de experiências culinárias, acho que deve ter prioridade na sua escolha . Reserve e com antecedência.
Vejamos o que nos diz a Mel sobre o jantar da segunda-feira:
“Como estava jantando sozinha, a opção de um menu com 17 ou 8 passos (respectivamente, Mater Alturas e 8 elevaciones) não me pareceu a melhor escolha, pois acho que é o tipo de refeição para se apreciar acompanhada. Então, preferi pedir uma entrada (roast avocado) e, como os peixes e frutos do mar não me atraem muito, optei pelo ‘assado de tira’, carne bovina cozida por 24 horas, acompanhada de uma pastinha de tomate e cenoura, como prato principal.
Definitivamente, a melhor carne que já comi em toda a minha vida!
O serviço é muito eficiente e os garçons paravam para, de certa forma, me entreter, fazer companhia de maneira educada e sugerir alguns pratos e sobremesas, mas, como não sou muito fã de doces e ainda me deleitava com o sabor do prato principal, pedi um drink para finalizar o jantar. Ainda assim trouxeram alguns chocolates amargos e docinhos como cortesia para eu experimentar!
O ambiente é moderno e bem bonito, mas também aconchegante, com elementos de pedra e madeira. A cozinha envidraçada permite que se veja o preparo dos pratos o que traz sensação de proximidade.“
Fora os restaurantes acima citados, o Hotel B recomenda os seguintes: Lima 27, Cala, Brujas de Cachiche, La Eñe, La Rosa Nautica, Fusion, José Antonio, Toshiro Sushi Bar, La Pescaderia, Costa Verde, Amor Amar, La 73, Rincon Gaucho, Ache, La Tiendecita Blanca, Los Bachiche, Papacho´s, Panchita, Punta Sal, Alfresco, Delifrance, La Bonbonniere, Antica Trattoria, Charlotte, Sofa Café, Picas Bar, Vicotia Bar.
Tour gastronômico:
Como citado acima, no sábado, fizemos o tour “Que Rico!”, da Lima Tasty Tours. O passeio de dia todo (das 9:00 às 19:00) é privado e custou USD 100.00 para adultos e USD 60 para crianças.
É liderado por Arturo Rojas (+51 958-313939), um rapaz cheio de energia e muito simpático, que trabalhou como guia para empresas de fora do Peru e agora se dedica a mostrar a culinária peruana aos visitantes de Lima.
Vi várias matérias em guias recomendando o tour e de fato Arturo transmite conhecimento e grande respeito pela cultura do seu país. Esse tour inclui, ainda, visita ao Museu de Arqueologia, Antropologia e História, à área central de Lima, assim como ao Museu de São Francisco. Ver detalhes no próximo post sobre a cidade.
Depois de nos pegar no hotel, a primeira parada foi na destilaria de pisco e restaurante Antiqua Taberna Queirolo, fundada em 1880 pelo italiano Santiago Queirolo Raggio, no distrito de Pueblo Libre, próximo ao Museu de Arqueologia, Antropologia e História. Santiago Queirolo, atualmente, é uma das produtoras de vinho e pisco mais conhecidas no Peru.
Nessa parada provamos a batata brava que, diferentemente da espanhola, trata-se de um grande bolo de batata recheado de carne e frito. O acompanhamento foi Inka Cola, um refrigerante local muito doce.
De lá seguimos para o Museu de Arqueologia, Antropologia e História, que visitamos acompanhados de um guia privado .
Depois da visita ao museu, seguimos para o Mercado Magdalena del Mar, onde provamos várias frutas locais in natura e em sucos.
Vimos bancas com infinidades de batatas, temperos andinos, peixes locais etc….Tudo muito peculiar.
Paramos para o almoço no restaurante La Preferida (ver acima) e de lá seguimos para a o centro da cidade.
Nossa primeira parada para fotos foi a Praça San Martín, construída para celebrar cem anos da independência. Nos arredores da praça estão alguns edifícios famosos e no seu centro um monumento a José de San Martín.
De Lá seguimos até a Igreja de São Francisco, onde visitamos o Museu de São Francisco e as famosas catacumbas (veja no próximo post sobre os passeios em Lima).
Terminada a visita, seguimos a pé até a Plaza Mayor –Praça Maior de Lima, onde estão localizados a Catedral e o Palácio Episcopal.
Catedral |
Pena que por conta da semana santa, ambos estavam fechados para visita.
Palácio Episcopal |
O tour ainda previa provar anticuchos (espetos variados, principalmente de miúdos, de influência africana) no restaurante Panka, mas como já eram 17:30 e tínhamos reserva para jantar, optamos por não fazer a degustação.
Como chegar:
Para aproveitar o máximo o feriado de quinta-feira santa a segunda, 21 de abril, viajamos no último voo da quarta-feira, que parte de São Paulo, pela LAN, às 19:40, e retornamos no voo de segunda-feira, às 12:05 da TAM. Como ambas companhias são parte do mesmo grupo isso não encareceu a passagem.
Avianca e Taca também voam diretamente para Lima.
Se tiver poucos dias para a cidade, recomendo que marque voos que otimizem seu tempo. Como viu, há muito o que se ver e comer!
Como chegamos tarde, contratei traslado com o hotel ao custo de USD 60 para uma van para quatro pessoas. Como retornamos em três, o carro custou USD 35.
É bom contratar o transfer, pois os taxis são péssimos e não têm taxímetro. Sempre combine antes o valor. De qualquer modo não é caro e só me senti roubada na volta de um passeio para o hotel.
No último dia, conseguimos um taxista que nos acompanhou por mais de 5 horas ao preço de 20 soles a hora (R$ 15,82 – 1 BRL = 1,2636 PEN). Infelizmente, perdi o telefone dele, mas, se for visitar vários lugares, veja se algum topa.
Onde ficar:
A cidade oferece hotéis de diversas categorias e as melhores regiões para se hospedar são os distritos de Miraflores, San Isidro e Barranco.
As mais conhecidas cadeias internacionais têm hotéis na cidade. Ouvi boas recomendações sobre o Country Club Lima Hotel e o Belmond (novo nome dos hotéis da Orient Express) Miraflores Park Lima acabou de ser reaberto após uma ampla reforma.
Como prefiro hotéis pequenos, a minha escolha foi pelo Hotel B Arts Boutique, um recém inaugurado hotel integrante da rede Relais & Chateaux, em Barranco. O hotel, instalado numa casa de veraneio do começo do século XX, tem apenas 17 apartamentos.
Fotos obtidas em: http://hotelb.pe/photos-and-media |
A reforma manteve vários elementos da construção original, como pisos e portas, mas a decoração combina móveis de época com contemporâneos e muitas obras de arte modernas. O hotel está na lista da revista Condè Nast como destaque do novos hotéis de design inaugurados no último ano. Adoramos a proposta, mas só serve para quem não faz questão de piscina, sala de ginástica, sauna etc…
Ao lado do hotel está localizada a conhecida Galeria Lucia de La Puente, que pertence aos mesmos donos.
Vários livros de Mario Vargas Llosa (Nobel de Literatura em 2010) retratam a cidade e valem ser lidos antes da visita. Não deixe, ainda, de ler nossa postagem de setembro sobre os diversos passeios e oportunidades de compra que a cidade oferece.
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