Apesar de adorar viagens que incluam algum tipo de atividade física, esquiar não é minha praia. Já tentei algumas vezes, mas, acho que por conta de ter iniciado já adulta, não rolou.
Isso, contudo, não me impede de às vezes escolher uma estação de esqui para férias em família (veja post sobre Snowmass e Aspen). Nas férias de julho sempre viajo por uma semana somente com minha filha, agora com seis anos, e a escolha deste ano (2014) foi apresentá-la ao esqui.
Como não sabia o quanto ela gostaria de esquiar, achei que escolher as estações de Cerro Bayo e Cerro Catedral, respectivamente, próximas a Villa la Angostura e Bariloche, na Patagônia Argentina, seria uma opção mais sensata, pois as cidades oferecem outros passeios e atividades além do esqui. “Conhecida como uma das mais belas paisagens da Patagônia Argentina, Villa la Angostura está localizado dentro do Parque Nacional Nahuel Huapi e do Parque Nacional dos Arrayanes, sobre a margem norte do Nahuel Huapi.” (dados obtidos em http://www.lasbalsas.com/pt/o-lugar/)
Optei, também, por dividir as oito noites de viagem entre as duas cidades e não ficar em uma só, para que eu pudesse ver um pouco mais dessa região que eu gosto tanto e por onde já havia estado uma vez, no verão do 2.000. Acho que valeu muito a pena.
Aproveitei, ainda, no dia que me transferi de uma cidade para outra, para percorrer o “Circuito dos 7 Lagos”.
Percorrendo o caminho dos 7 Lagos, chega-se a San Martin de Los Andes, outra simpática cidade da região, próxima à estação de esqui de Chapelco, onde almoçamos no restaurante Ku (veja abaixo) e fiz compras de compotas e antepastos.
Como ir:
Verifique a oferta de voos diretos durante o inverno. A TAM e Gol costuma ter opções com saída de São Paulo, a sua maioria são charters que já incluem pacote com hotel etc…
Além da TAM e Gol, LAN e Aerolineas, também oferecem voos para Bariloche, com conexão em Buenos Aires.
Eu viajei pela TAM com milhas e para isto reservei o bilhete com quase um ano de antecedência. Pagando ou com milhas, o mais certo é que fará conexão em Buenos Aires e lavará quase o dia todo para se deslocar entre São Paulo e o aeroporto de Bariloche, porta de entrada dessa região.
Uma boa opção, principalmente se não estiver viajando com crianças, é reservar um voo no final da tarde para Buenos Aires, cuja conexão se dê somente no dia seguinte de manhã. Esse tipo de bilhete custa o mesmo valor (conexão de até 24 horas não é considerada parada) e se pode aproveitar a noite de Buenos Aires. Melhor ainda, se escolher voos com conexão no aeroporto Aeroparque, que é bem mais central do que o de Ezeiza.
Eu viajei num sábado às 7:00 e somente cheguei a Bariloche às 17:00. Ou seja, 10 horas de voo e quase 5 horas de conexão.
Como se locomover:
O ideal é alugar um carro para percorrer a região. Isto facilita muito, pois os programas não são próximos e o custo dos transfers foi a única coisa que achei relativamente cara na viagem.
Ambas as cidades são bem espalhadas e com carro é possível ficar em uma delas e visitar a outra passando por paisagens incríveis. Como estava somente com minha filha e não sabia as condições das estradas e nem se teria muita neve optei por não alugar um carro, fazendo uso de remises (carro com motorista). Uma pena, pois as estradas estão em ótimas condições e não tinha neve. No final do post estão os preços que paguei por cada trecho dos percursos que fiz, para que possa comparar com os da locação de um veículo.
Para me locomover em Villa La Angostura usei táxi. Para fazer o Circuito dos 7 Lagos contratei a empresa Aoniken Patagônia e todo o trajeto custou 3000 pesos, que foi pago pelo cambio de USD 1 = 10 pesos. O motorista/guia que me enviaram, Martin Höger foi excelente.
Em Bariloche usei os serviços da empresa TRI – Traslados Turísticos e Especiales (fishingwaters@hotmail.com), cujo dono Mario Rinkevich é guia de turismo e no verão trabalha muito com flying fish.
Onde ficar:
Tanto Villa la Angostura como Bariloche oferecem hotéis para todos os estilos e bolsos, assim como pousadas e cabanas.
Eu prefiro de hotéis pequenos e de charme, razão pela qual gostei bem mais do Las Balsas, filiado à rede Relais & Chateaux, onde me hospedei em Villa la Angostura do que o icônico Llao Llao, onde fiquei em Bariloche, mas isso é sem dúvida questão de gosto.
A infraestrutura hoteleira de Villa la Angostura é menor do que a de Bariloche, no entanto, além do Las Balsas, a cidade conta ainda com um membro da rede Small Luxury Hotel (www.slh.com), o Hotel Correntoso (mais informações abaixo em onde comer).
O Las Balsas, localizado de fronte ao lago Nahuel Huapi, tem somente 15 quartos, todos com vista para o lago.
O ambiente é aconchegante e a decoração combina com o entorno. Tem um espaço conjunto para SPA, sauna, piscina aquecida, com parte interna e externa, e sala de ginástica, é um charme.
O único defeito é que não tem ligação direta com o hotel, e não é nada confortável ter que sair ao ar livre no inverno para ir de um prédio a outro.
Bariloche, por sua vez, conta com vários hotéis de luxo ou categoria superior, entre os quais se sobressai o Llao Llao, que sempre está nas listas dos melhores hotéis da América Latina. Nos dias que lá estive, não estava lotado e a maioria dos hóspedes estava em família.
O hotel fica num lugar deslumbrante, com vista para os cumes do Cerro López e Tronador e os lagos Moreno e Nahuel Huapi como ambiente natural, mas dista 25km do centro da cidade e 20km do Cerro Catedral. Oferece transfer diário e gratuito as 9:00, 10:30 e 11:30 para o Cerro Catedral, com retorno às 15:00, 16:30 e 18:00, mas não há transfer gratuito para cidade. Assim, para se locomover é necessário utilizar transporte particular e como as distâncias são longas custa caro.
Em Cerro Catedral, o hotel tem um refúgio e restaurante. Oferece serviço de aluguel de equipamentos, mas eu não recomendo se quiser pagar em dinheiro e aproveitar o câmbio paralelo (veja abaixo sobre aluguel de equipamentos). A empresa de aluguel de equipamentos e aulas de esqui, que eles usam, Fire on Ice, fica ao lado do refugio é só fazer diretamente com a loja e pagar com dólares, que terá o valor para pesos convertido pelo câmbio paralelo (USD 1 = 11 pesos, quando fiz).
No hotel tanto as diárias como os serviços são convertidos pelo câmbio oficial, ou seja, custa aproximadamente 25% mais caro pagar em cartão do que em cash. Eu paguei, inclusive as diárias, que reservei pelo booking, em pesos trocados no câmbio paralelo.
Em Bariloche ouvi falar bem dos hotéis Alma do Lago, bem próximo ao centro e El Casco, no meio do caminho entre a cidade e o Llao Llao.
Centros de Esqui
Cerro Bayo – É a estação de Villa la Angostura, e lá estivemos por três dias para que minha filha fizesse aulas de esqui. Como ela nunca tinha esquiado, achei que a colocando numa classe com outros alunos ajudaria, ledo engano. As crianças se enchem de esperar o colega fazer exercícios básicos e as aulas de 2 horas, pelo preço de 550 pesos não rendem muito.
Resolvi, então, contratar aulas privadas pelo preço de 880 pesos, cada, para os dias seguintes e essas foram muito proveitosas. A professora Agda que a acompanhou se mostrou muito boa, recomendo.
Na base da montanha, os tickets do lift são vendidos em pacotes de 1 a 7 dias para esquiadores e diário para quem não esquia, é possível alugar equipamento e roupa. Aluguei equipamento para a minha filha também na base da montanha e me pareceu, de fato, bem mais fácil do que fazer isto quando já se esta no alto, embora o site sugira o contrario. Segundo o hotel é possível alugar por um preço um pouco mais em conta na cidade, mas carregar equipamento do hotel para a estação não me parece nada agradável.
De forma alguma alugue o equipamento ou roupa com seu agente no Brasil, pois pagará no câmbio oficial e isso vai custar muito mais. A loja da base oferece pacotes de aluguel de equipamentos para 3 e mais dias, além dos diários.
Tanto as aulas em equipe, como as particulares, podem ser contratadas na base ou nas escolas (adulto e infantil), que estão a 1500 metros.
Todos os lifts de Cerro Bayo estão disponíveis para não esquiadores, uma vantagem em relação ao Buenos Aires, onde há muitas restrições.
Do guichê de venda dos lifts ao aluguel de roupas, aulas e restaurantes, se aceita dólar na cotação paralela. Quando fui o oficial era 8,06, mas trocaram a 10.
Não espere muitos dos restaurantes, situados na base (2) e na montanha (4). Eu almocei duas vezes na montanha. Uma foi no Point 180, do mesmo dono do Tinto Bistro, que fica ao lado do ponto alto da lift cabinado (telecabina) e tem uma proposta mais gourmet, gostosa, mas nada de especial. O outro almoço foi no Tronador, ao lado do lift principal e próximo à escola para adultos. O local serve alguns pratos no sistema buffet, sanduíches e milanesas, que foi a opção escolhida. Tudo bem so so. Talvez valha fazer opção de sanduíches e/ou empanadas no Red Point, também próximo às escolas.
A estação de esqui de Bariloche é a maior e mais bem equipada da Argentina, mas mesmo assim parece não ser atraente para esquiadores experientes.
Na sua base há dezenas de lojas para locação de equipamentos, roupas, botas etc… e até um pequeno shopping que nem sequer visitei. Há também várias opções de restaurantes na base e na montanha, mas nem todos os da montanha são acessíveis a não esquiadores.
Aluguei o equipamento e contratei aula privada para minha filha na Fire on Ice, ao lado do refúgio do Llao Llao. Embora o valor da locação e aulas de 2 horas seja mais caro (1200 pesos) do que no Cerro Bayo, o pagamento em dólares pelo câmbio USD 1 = 11 pesos, melhora a diferença. A locação de equipamentos custa 175 (crianças) e 295 (adultos) por dia. Oferecem pacotes também, mas somente de uma semana por 880 (crianças) e 1470 (adultos)
Uma dica é contratar o professor e combinar de encontrá-lo em um ponto da montanha, pois se encontrá-lo na loja, vai demorar de lá até um dos pontos finais dos lifts, mais ou menos, meia hora. A instrutora, Alex Corrigan, que cuidou da minha filha, é uma graça, recomendo.
Como minha filha já tinha praticado esqui nos três dias anteriores, encontramos com a professora na parada do lift Amancaya, onde fica o restaurante La Roca e é acessível aos não esquiadores. De lá elas seguiram em outro lift (Diente de Caballo), aberto somente para esquiadores para fazer as aulas.
No primeiro dia eu a aguardei no restaurante La Roca e lá almoçamos novamente milanesas com fritas. O local é simpático e fica bem cheio no horário de almoço, mas nada de especial.
No outro dia de esqui, almoçamos no Kandahar, que fica no refúgio do Llao Lao, no pé do Cerro Catedral. Como estávamos com pressa, comemos sanduíches, que estavam bem feitos.
A pressa era por conta do passeio de motos de neve, agendado para as 13:45. A empresa La Cueva, situada na base do Cerro, oferece três tipos de programa.
Achei a “travessia diurna”, que foi a que fizemos, uma roubada. O trajeto todo não tem nem 1km, dos quais 800m são percorridos de quadriciclo, porque não tem neve e a seguir se pilota a moto por 200 metros. Uma bobeira que custou 1200 pesos (uma moto para duas pessoas).
Há mais dois tipos de programa, o after ski, que inclui um aperitivo no La Cueva, e o noturno, que inclui jantar e custa mais do que o dobro. Sinceramente não acredito que valha. Telefone para confirmar horários, pois os que estão no site não estão corretos.
A empresa El Refugio de Arelauquen oferece passeios similares de moto esqui num cerro próximo ao Lago Gutierrez.
O parque de neve, localizado no Cerro Oto, oferece como atração principal os trineos (“esquibunda”). São cinco pistas para essa atividade, mas como tinha pouca neve só pudemos usufruir de duas delas.
Há, ainda, Zip-line, um tipo tirolesa que se faz na posição de voo e snowbus, que por falta de neve não estava funcionando.
Não precisa de mais de uma manhã para visitar o local. Ficamos, mais ou menos, 1 hora e meia.
Centro da Cidade
Fora as lojas de chocolates, dentre as quais se destaca a
RaPaNui, achei tudo bem caído.
Como não estava interessada em comprar nada, dem
orei-me não mais do que uma hora, para andar as seis quadras principais da Rua Mitre, principal polo comercial da cidade, até o Centro Cívico, onde minha filha se divertiu tirando fotos com um dos cachorros São Bernardos que ficam a postos com seus donos fotógrafos a caça de turistas. Saiba que se não quiser esperar 40 minutos para a ter sua foto revelada (3 por 300 pesos) pode pagar 100 pesos para fazer 3 fotos com sua câmara.
A cidade oferece uma infinidade outras de atrações, principalmente no verão e pode ser visitada o ano todo. Para maiores informações consulte: http://www.bariloche.com.ar/
Onde comer nas cidades:
Minhas melhores refeições foram em Bariloche. Em Villa la Angostura as opções mais simples são melhores. As tentativas mais gourmet ficaram devendo.
Villa la Angostura
Las Balsas – O restaurante do hotel é o mais sofisticado da região e tem seu charme. Jantei lá na noite que cheguei e só tínhamos nós. A entrada, um carpaccio de truta, tinha sabor delicado, mas o ojo de bife, acompanhado de cogumelos, ovo e purê, deixou a desejar. Talvez devesse ter escolhido algo mais leve. Também não gostei do fato de só terem um rótulo de vinho para servir em taça e a carta não ter oferta de meia garrafa. A carta também é um pouco cara se comparada com a de outros locais.
La Encantada– famoso por suas pizzas na pedra, que foi o que escolhi, serve também massas, fondues, truta, algumas carnes e até um famoso goulash. A pizza que pedi com rúcula estava realmente muito boa, massa fina e crocante e cobertura de boa qualidade. As empanadas da entradas foram as melhores da viagem. Tudo acompanhado de cerveja artesanal ou vinho se preferir.
Tinto Bistro – o simpático bistrô com proposta de cozinha patagônica com toque autoral deixou a desejar. O tartare de truta que pedi na entrada tinha wasabi em excesso e o cordeiro, acompanhado de spatzle, não estava macio como deve ser. As porções são grandes para um bistrô e, embora em não tenha ficado satisfeita, talvez valha a tentativa se estiver a procura de um jantar romântico. A carta de vinhos oferece ótimas escolhas e excelente preços.
Rio Correntoso – O restaurante desse charmoso hotel, a beira do lago Nahuel Huapi e do rio Correntoso, é ligado à sala da lareira. Tem um visual clean e poucas mesas. Serve somente um menu de três pratos com duas opções de entrada, prato principal e sobremesa. Mais uma vez, apesar do esforço de certa sofisticação é apenas correto.
La Querência – o único dia que almocei no centrinho da cidade, esta casa de parrilla foi a escolhida, por indicação do hotel. A minha primeira opção era La Caballerizza, filial da famosa casa de Buenos Aires, mas como essa fecha as terças no almoço não foi possível. O La Querência é charmoso, mas a carne é regular e veio acima do ponto pedido. As papas fritas também não valem as calorias. Uma pena, pois o local é bem simpático.
San Martin de Los Andes
Ku Parrilla – muitos restaurantes que tinha pesquisado como legais estavam fechados no horário do almoço, mas essa casa de parrila nos salvou. Aberta há mais de 25 anos tem um ambiente montanhês e carnes de primeira. Atendimento simpático e eficiente. O ceviche de truta da entrada, assim como a empanada estavam ótimos. Tudo de bom!
Ao lado desta parrilla fica a loja La Oveja Negra que vende vários produtos locais.
Bariloche
Los Césares – depois de um longo dia de viagem pelo circuito dos 7 Lagos, preferi, na nossa primeira noite no hotel, experimentar um de seus restaurantes. Como já tinha comido parrilla no almoço, optei pelo Los Cesares, ao invés do Café Patagônia. O escolhido é o restaurante mais sofisticado do hotel. O serviço é solícito, mas confuso e demorado, e o restaurante é mais pretensioso do que sofisticado.
Il Gabbiano – instalado há mais de 20 anos próximo ao Llao Llao, esse restaurante cordialmente busca sem custo seus hóspedes (talvez ofereça o serviço a outros locais. Pergunte quando da reserva se não estiver com carro próprio).
Serviço muito simpático, adega excelente e um menu com poucas opções (todas me pareceram boas) escritas numa lousa, trazida à mesa. De entrada, comi uma salada de abacates e camarão, que estava deliciosa, e de prato principal uns raviólis, excelentes também. O preço é muito camarada. Não deixe de ir.
Cassis – sem dúvida a melhor refeição da viagem. Oferece somente menu degustação de 7 passos, por 600 pesos, e tudo estava muito bem preparado. O lugar é bonito, tem uma vista linda do lago Gutiérrez e a comida é sofisticada sem ser pretensiosa.
Excelentes opções de vinhos sugeridas pelo dono. Para crianças, oferecem uma pasta com molho a escolher, acompanhada ou não de um bifinho.
La Masia – outro restaurante italiano, próximo ao Llao Llao, que oferece transporte gratuito de ida e volta para o hotel. Fica numa casa charmosa defronte para o lago e tem menu reduzido, na maioria massas. Eu gostei bastante do braseola, como entrada, e do espaguete à putanesca, de principal. Bons vinhos em taça e atendimento eficiente, embora tivesse apenas uma pessoa servindo o pequeno salão. Recomendo.
El Boliche de Alberto – casa de parrilla no centro de Bariloche. Fui almoçar e sem dúvida foi a melhor carne da viagem. Comemos um assado de tira de excelente qualidade, no ponto certo e bem servido. A porção de papas fritas é gigante e crocante, uma perdição. O serviço é eficiente, mas não exatamente simpático, mas a empanada de carne moída, e não picada, ok.
Câmbio
Devido à crise econômica pela qual passa a Argentina, há grande escassez de dólar o que fomenta a troca da moeda no mercado paralelo. De fato, é preciso ter cuidado onde trocar, mas a diferença em média de 25% entre as cotações é tentadora. Eles preferem e cotam melhor notas de USD 50 e USD 100.
Acho que a forma mais segura de se arriscar neste mercado é pagar as compras em dólar e ter o troco em pesos e assim, juntar um tanto para o pagamento de valores maiores a exemplo de diárias de hotel. Quase todos os estabelecimentos aceitam o pagamento em dólar na cotação paralela. Outra opção é tentar trocar dólares com um fornecedor de serviços que já se tenha usado.
Os valores dos traslados, que seguem abaixo, foram dolarizados pelo câmbio paralelo de USD 1 = 10 Pesos, que foi o que consegui na média sem fazer muita cotação. Em muitos lugares, no entanto, foi possível trocar USD 1 = 11 Pesos.
Aeroporto de Bariloche/Villa L’Angostura – USD 100
Hotel Villa L’Angostura/Cerro Bayo – USD 15
Villa L’Angostura/San Martin de Los Andes/ Bariloche – USD 300
Hotel LLao Llao/Bariloche – USD 22
Hotel Llao Llao/Piedras Blancas – USD 40
Hotel Llao Llao/restaurante Cassis – USD 29
Hotel Llao Llao/aeroporto de Bariloche – USD 40
Bariloche/Cerro Catedral – USD 30
Bariloche/Piedras Blancas – USD 18
Ola !
Estou entre o Las Balsas e o Correntoso Lake, qual você acha que é melhor ?
Sera que vale a pena alugar carro já no aeroporto de Bariloche e fazer tudo isso de carro ?
Quantos dias vc aconselha em Bariloche e quantos em La Angostura ?