por Jaqueline Furrier
Esta postagem sobre Nova York surgiu da consulta de dois amigos que não conhecem a cidade e estão indo para lá neste final de agosto e em novembro. O meu amigo vai acompanhado de sua mulher grávida, que não vai perder a oportunidade de fazer compras para o bebê. Minha colega de trabalho vai com outras duas amigas que já conhecem a cidade e, portanto, vai fazer alguns sightseeings sozinha e acompanhar as amigas em jantares, compras, shows etc…
A ideia que me ocorreu foi a de fazer uma programação do que acho que todo turista quer ver numa primeira visita à cidade. Sei, por já ter estado lá mais de vinte vezes, que as opções são infinitas, que cada um que já foi algumas vezes tem uma dica legal para compartilhar, que existem mil cidades em uma, mas sei também que por ter tantas opções, pode-se acabar não tendo tempo de visitar os principais pontos turísticos por falta de planejamento.
O roteiro proposto está lastreado na minha experiência pessoal e reflete como eu exploraria a cidade numa primeira viagem ou como a mostraria para alguém que não a conhece (roteiro dia a dia abaixo). De forma alguma pretendo com isto dizer que é a melhor maneira para você leitor conhecer NYC, são apenas dicas que podem facilitar sua viagem.
Se tiver mais do que sete dias, vai ter sempre muito o que fazer e lugares para visitar. Para muitas outras dicas confira nossa página NYC e Região, na qual você encontrará várias matérias jornalísticas sobre a cidade e o que está acontecendo por lá.
Vamos lá!
Onde ficar: Eu já fiquei em diversos bairros da cidade em diferentes épocas, a maioria me agrada e em todos você encontrará hotéis de qualidade, por preços quase sempre caros, pois Nova York não é uma cidade barata, mesmo se comparada com São Paulo.
Eu sempre reservo pelo booking ou pelo serviço platinum da American Express, que tem algumas boas ofertas na cidade, e considero o local tendo em vista o que quero fazer na viagem e preço. Assim, prefiro não recomendar um hotel e sim uma localização.
Tenha também em mente que a maioria dos hotéis não inclui café da manhã e se estiver reservando por meio de uma agência e essa estiver lhe propondo isto é muito provável que esteja incluindo +/-USD 60 a mais por dia na diária. Por esse valor é possível tomar café da manhã fora do hotel e conhecer alguns lugares bacanas como o Le Pain Quotidien, que tem 10 endereços na cidade, ou o o Sarabeths, que tem 8 lojas. Isso sem falar nas dezenas de Starbucks e outros tantos cafés espalhados pela cidade, assim como na oportunidade de tomar um brunch no sábado e/ou domingo, como gostam de fazer os locais.
Para uma primeira visita à cidade, acho que a melhor região para ficar é do oeste, no quadrilátero formado pela 6th Ave. e 9th Ave. entre 64th St. e 50th St.
Esse lugar é privilegiado por linhas de metro que cruzam a cidadeem todas as direções, assim como da proximidade do Central Park, Columbus Circle, Lincoln Center, 5th Ave. e MOMA e, ainda, não é muito distante da Times Square e do Empire State. Isso sem contar os inúmeros cafés, restaurantes e bares, tanto para almoços e jantares para programas noturnos.
Como se locomover: O ideal é andar e muito, mas nem todo local turístico é acessível dessa maneira, mesmo que seu hotel seja bem localizado. O metrô é uma boa opção, principalmente na hora do rush. Vai estar cheio, mas não ficará parada no trânsito. Se fizer essa opção de transporte, compre um cartão com 20 tickets que vai ter desconto. Você pode dividir com seu companheiro(a), é só passar um por vez. Quando os créditos esgotarem é só colocar mais.
Também vale a pena usar o ônibus turístico para ir aos lugares mais distantes e aproveitar para admirar o skyline da cidade e ver alguns lugares que, provavelmente, não terá tempo para visitar. A cidade dispõe de duas companhias de ônibus a Gray Line e City Sights. Ambas as empresas oferecem várias opções de tours.
Caso seu objetivo seja o de visitar o maior número de atrações possível, considere comprar o passe da City Sights de três dias, combinado com um New York Pass de sete dias, por USD 270. Esse passe dá direito a entrar em mais de 80 atrações e evitar filas.
Eu acho que é mais certeiro comprar o passe de 48 horas da Gray Line, que custa USD 69 lá ou USD 64 no site (com free upgrade de 72 horas), e, a parte, o City Pass que custa USD 106 e lhe dará acesso a seis das maiores atrações da cidade e vale por nove dias a partir do primeiro uso. Crianças em ambas as opções têm desconto.
Para se locomover a noite, use táxi que também pode ser uma boa opção para voltar ao hotel no final do dia se estiver com muitas sacolas de compras. Quase inevitáveis! Fique atento, pois os motoristas trocam de turno às 16:00 e até às 17:00 é quase impossível conseguir um.
Dos aeroportos para Manhattan há algumas ofertas de transporte coletivo (ônibus, van e metrô), mas só vale a pena se estiver sozinho. O táxi custa USD 50 e te deixa no hotel diretamente. Para voltar, a tarifa é pelo taxímetro, mas não custa muito mais do que isto a não ser que tenha muito trânsito. Dificilmente se consegue reservar um táxi normal para voltar para o aeroporto, mas há dois anos tenho reservado com Zia (1 917 519 4739) e ele tem sido confiável. Não se esqueça de gratificar o motorista, praxe obrigatória na cidade para todos os serviços.
Minhas irmãs usam os serviços de Luis Ribeiro (tel. 1.973.9875648), um brasileiro que reside na cidade. Também pode ser um bom contato caso queira ir a um dos outlets, que são fora de Manhattan.
Onde comer: A cidade oferece centenas de lugares para todos os gostos e bolsos. Para almoçar bem e por um bom preço, leia a nossa postagem sobre esse tema, que sugere locais excelentes, por um ótimo preço, próximos aos principais pontos de turismo e compras.
Todos os restaurantes citados na postagem são muito legais também para ir jantar, mas alguns são caros ou muito caros nesse horário.
Se quiser jantar bem por um preço razoável eu sugiro os seguintes restaurantes: Gramercy Taver, Union Square Café, Odeon e Blue Ribbon (adorados pelos new yorkers), Balthazar, Pastis e Tao (quase uma unanimidade entre os brasileiros), Spicy Market, Public e Ma Pêche, (têm a cara da cidade).
Tenha em mente que, mesmo em NYC as pessoas jantam mais cedo do que nós brasileiros e se não quiser ver os restaurantes às moscas e garçons querendo que peça rapidamente, nunca jante depois das 21:00.
Um bom guia de restaurantes é o Zagat. Compre um ao chegar ou acesse gratuitamente pelo seu celular ou computador e escolha restaurantes com ao menos 22 pontos. Se estiver procurando lugares estrelados saiba que a cidade conta com mais de 60 restaurantes com estrelas Michelin. Entre esses, os que mais gostei foram Per Se, Le Bernardin e Masa (3*), Atera (2*) Aureore, Peter Luger e Rosajin (1*). Se tivesse que escolher um único para indicar seria o Atera. Sensacional, mas difícil de conseguir lugar no seu pequeno balcão.
Reservar, ao menos no jantar, é essencial e se conseguir se organize a partir do Brasil, pois em muitos lugares as reservas se esgotam com dias de antecedência e muitos deles também não aceitam pessoas sem reservas. Use o site Opentable para reservar, é simples e dá acesso à maioria dos restaurantes.
Não se esqueça de que, com raríssimas exceções, o serviço não está incluído e a gorjeta é de +/-17%. A praxe é dobrar a taxa que vem adicionada, mas destacada da conta.
O que fazer: Não dá para ir Nova York e não visitar alguns museus, andar pelo Central Park, ver a Estátua da Liberdade etc, mas a cidade também nos chama às compras (ver endereços no final), a ir ao teatro, musical ou ópera e jantar num lugar bacana. Ou seja, a viagem tem múltiplos aspectos e é nisso que vou tentar auxiliar você que não conhece ou conhece pouco a cidade, ou quer mostrá-la a filhos, mulher/marido, namorada(o) e não quer pensar muito num roteiro.
Central Park. Imagem obtida em: http://www.rsvlts.com/2012/12/28/photo-of-the-day-central-park-from-above/ Acesso em: 30.08.13
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O planejamento será para sete dias, contando os da chegada e saída mais curtos, e vai unir, no mesmo dia, aspectos culturais, compras e visitações. Se tiver mais dias, tanto melhor…
Obviamente que são dicas que não precisam ser seguidas a risca, dia a dia, para funcionar. Por exemplo, se definitivamente tiver uma lista enorme de compras, talvez seja bom resolver isto no segundo dia e não no sexto, até porque pode ser que não encontre pronta entrega. Se tiver chovendo ou for previsto que chova, troque o dia de visita à Estátua da Liberdade, por um dos dedicados aos museus. E, claro, inclua em quaisquer dos dias algo de seu interesse em especial etc…
Uma dica sobre compras é se gostou ou está na sua lista compre assim que achar o produto. Deixar para resolver depois só vai fazer perder tempo, além disso os preços não variam muito entre lojas.
(Dia 1) Os voos noturnos do Brasil chegam bem cedo aos aeroportos JFK ou Newark e você estará no hotel por volta das 9:30, mas dificilmente poderá fazer check in. Então não se esqueça de levar uma troca de roupa na mala de mão, use o banheiro do hotel, deixe as malas e já saia. Se o seu voo for diurno, vai chegar ao hotel no final do dia e haverá tempo somente para jantar (reserve do Brasil).
Assumindo que você chegou pela manhã, ao deixar o hotel serão aproximadamente 10:30, talvez tarde para um café da manhã completo, mas com certeza dá para tomar um café com muffin no Starbucks mais próximo do hotel que encontrar. Aproveite para sentir um pouco da cidade e prepare-se para se aventurar por ela.
Se estiver hospedado onde recomendei, por volta da 11:00 estará na próximo à entrada oeste do Central Park, pegue uma das Carruagens e faça o passeio pelo Central Park. O de 20 minutos (USD 50 por carruagem que leva até três pessoas) é o suficiente para chegar à entrada leste do parque, onde está o zoológico (peça ao condutor que seja deixado lá). Parece bobo, mas todo mundo tem que fazer uma vez o passeio. Só não perca tempo com os mais longos, pois não irá muito além do básico.
Na sequência, sugiro que visite o Zoológico do Central Park, mesmo se não estiver com crianças. É antigo e bonito, com grande concentração de mamíferos de zonas frias. Por ser pequeno não vai despender mais do que 1 hora.
Você vai encerrar a visita por volta de 1:30. Ao sair vai estar em frente à mega loja da Apple e do Hotel Plaza, no ponto que a 5th Ave. tem as lojas mais bacanas.
Almoce numa das sugestões da outra postagem e depois siga pela 5th Ave. até a 50th St. (direção sul).
Nesse percurso, por entre lojas caras e maravilhosas, já vai sentir que está na cidade. Aproveite para entrar na Catedral de Saint Patrick e ver os jardins do Rockfeller Center. Na 5th Ave., além das lojas de grife você vai encontrar algumas mais populares como H&M, Uniqlo, Gap e Abercrombie & Fitch. A não ser por essa última, que só tem dois endereços na cidade, se quiser visitar já aproveite, eu deixaria as demais para outro dia.
Outra loja, ícone da cidade, que merece ter seu primeiro andar visitado é Saks Fifth Avenue. Entre, veja a decoração, mas não eu pensaria em compras. Acho que só dá para perder tempo em uma loja de departamento por viagem e eu deixaria isto para outro dia e iria na Bloomingdales, que também tem tudo. Na entrada vá ao costume center para pegar o cartão de descontos de 10% para turistas.
Você já deve estar cansado neste ponto, mas se tiver filhas ou quiser presentear alguém com uma boneca American Girl, já aproveite para ir a essa loja que fica no nº 609 da 5th Ave., esquina com a 49th St.
Se fizer todo o percurso com calma, vendo vitrine e algumas comprinhas, já será final do dia e você deverá estar cansado. Se ainda tiver fôlego, ande para leste e visite a Grand Central Station, para apreciar seu lindo teto.
Volte para o hotel a pé ou de táxi e descanse. Se não reservou onde jantar, peça uma dica ao concierge (coisa que eu normalmente não faço, pois sempre sei onde quero ir), mas não saia tarde.
(Dia 2) Programe-se para chegar antes das 10:00 no Museu de História Natural. Uma ótima maneira de visitá-lo é fazendo o Museum Highlights Tour que, em inglês, acontece diariamente de uma em uma hora, a partir das 10:15, e é gratuito. Depois do tour, visite alguma sala que tenha maior interesse e vá ao Hayden Planetarium, que faz parte do museu. Se não tiver interesse no assunto, visite ao menos a sala de exposição que é bem legal.
Seu tour deve acabar por volta das 13:30. Almoce no Ocean Grill ou no Isabella’s que ficam muito próximo e aproveite para descansar as pernas.
Depois do almoço, siga pela 77th St. em direção ao Central Park West e caminhe dentro do Central Park, beirando o lago. Fique atento para não se perder. Se caminhar sempre tendo a West Driveway (onde circulam carros) como guia, sairá do parque na altura da 72th St.. No nº 1 desta rua fica o Dakota, prédio histórico, onde John Lennon morava quando foi assassinado.
Siga pela 72th St. até a Columbus Ave. e vire à esquerda na direção sul. Entre a 66th St. e a 62th St. está localizado o Lincoln Center, espaço cultural que reúne várias companhias artísticas entre elas o Metropolitan Opera, NYC Ballet e Lincoln Center Theater. A sua grande praça abriga diversos festivais, principalmente no verão e dela dá para se apreciar as belas telas de Marc Chagall penduradas na fachada do Metropolitan Opera.
Como já estará voltando ao hotel, se estiver no seu programa comprar gadgets de qualquer espécie, aproveite a proximidade e vá à Best Buy, que fica na Broadway entre a 62th St. e 61th St.
Continue pela Broadway rumo ao sul até a Columbus Circle. Se ainda estiver com fôlego entre no Time Warner Center, um pequeno shopping bem na rotatória. Tem lojas de grife, mas também Sephora (mais vazia que as demais), H&M, J. Crew, L’Oiel and Co, Godiva, New York Running Company entre outras mais.
Columbus Circle. Imagem obtida em: http://newyorkvacationclub.com/wp-content/gallery/time-warner-center/time-warner-colombus-circle-2.jpg Acesso em: 29.08.13 |
Mesmo que não queira comprar, vale a visita e um café ou lanche no Bouchon, que pertence a Thomas Keller, chef do renomado Per Se, que também fica lá.
De lá, melhor voltar para o hotel, pois imagino que já será por volta das 18:00 ou mais tarde e você certamente terá algumas sacolas nas mãos.
Se tiver disposição, pegue um táxi até o West Village e jante por lá. Eu sugiro o Po, Pearl ou Minetta Tavern, que têm a cara do bairro. Aproveite para andar por algumas quadras depois do jantar para apreciar a arquitetura de muitos filmes rodados em NYC.
West Village. Imagem obtida em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Wolfe-NWM-Brownstone-2.jpg
Acesso em 30.08.13 |
Quem sabe não tem gás ainda para ouvir jazz num dos bares do bairro ou seguir para um drink a mais num dos bares ou casas noturnas do Meat Packing.
(Dia 3) Hora de validar seu ticket do ônibus turístico e partir rumo ao extremo sul de Manhattan, mas isso não significa que não vai andar muito. O dia será longo e é essencial sapatos confortáveis.
Procure o ponto mais perto do seu hotel. A linha verde da Gray Line começa na 7th Ave. e 48th St. e a azul da City Sights tem início na Broadway Ave. e 47th St. Ambas vão deixar você no extremo sul da ilha, no Battery Park, que será seu destino para pegar o ferry para Estátua da Liberdade. Estou sugerindo a ida de ônibus, pois no percurso passará por outros pontos turísticos que não terá tempo de visitar durante a viagem, dentre eles várias praças. Também é legal porque o percurso é narrado. Se pegar o ônibus próximo ao início ou no Central Park calcule 1 hora para o trajeto.
O primeiro ferry para a Estátua da Liberdade parte às 8:30 e quando mais cedo marcar sua visita, menos filas enfrentará (reserva é essencial), principalmente se quiser subir até a coroa. A viagem leva aproximadamente 20 min. e a visita vai demorar por volta de 1 hora, dependendo de seu interesse por detalhes, fotos etc… Se for subir até a coroa, vai demorar ao menos 40 min. a mais, mas podem ser horas dependendo da fila para inspeção de segurança.
Na volta há uma parada em Ellis Island, que tem um Museu de Imigração bem interessante, mas atualmente a ilha está fechada por conta dos danos causados pelo furacão de 2012.
Se ao voltar ao Battery Park já estiver com fome, pare para almoçar e descansar para o período da tarde. Se ainda for muito cedo já siga caminhando em direção a Wall Street, centro financeiro da cidade e de lá, continue norte, passando pelo World Trade Center, até a Prefeitura. Escolha algum lugar no percurso para almoçar.
Quando chegar à Prefeitura terá duas opções para conhecer a Brooklyn Bridge: seguir a leste e cruzá-la a pé (acho um programa muito bacana e só não faça se estiver exausto ou chovendo) ou voltar até o Battery Park, para pegar o tour do Brooklyn e cruzar a ponte de ônibus turístico.
Ao cruzar a ponte, pegue o ônibus da volta na calçada em frente, pois não há tempo para visitar o Brooklyn se for ficar somente 7 dias. Caso tenha mais dias, pode valer a pena continuar no tour.
Ao voltar para Manhattan, se tiver de Gray Line, pegue a linha vermelha e pare no South St. Seaport (cuidado para não pegar o tour amarelo que vai te levar para o norte).
A região do South St. Seaport é uma das mais antigas da cidade e se tiver bom tempo é agradável ver o rio do deck ou parar em um de seus cafés para um lanche ou, ainda, fazer algumas compras em lojas como Guess e Abercrombie (2ª loja da cidade). Antes havia aqui um pequeno shopping que também foi destruído pelo furacão, e até esta postagem ainda estava em obras.
Depois de descansar e fazer compras já vai ser final do dia e hora de voltar ao hotel. Depende de onde estiver hospedado e da quantidade de sacolas que tiver, vale a pena voltar de ônibus turístico para continuar apreciando o skyline da cidade. Se o seu hotel estiver acima da 47th St., vai passar em frente ao prédio da ONU.
(Dia 4) Sugiro que visite dois museus, situados no lado leste da cidade: o Metropolitan, que é imperdível, e como segunda opção escolha o Guggenheim, se preferir obras mais atuais (meados do século XIX em diante) ou se estiver tendo alguma exposição temporária que lhe interesse, ou escolha a Frick Collection se gostar de pintores clássicos europeus. Todos ficam na 5th Ave.
Se escolher o Guggenheim, comece por esse e tente chegar antes da abertura (10:00). Se estiver no pique de acordar cedo, pegue tour up town do ônibus turístico, pois ele vai contornar o parque pelo Harlem e por outros pontos turísticos. Se fizer isto calcule uma hora até o museu.
Depois, siga a pé até o Metropolitan Museum, onde você pode passar horas (depende do que gosta de apreciar). O museu sugere alguns itinerários, inclusive para crianças pequenas, que podem ajudar sua visita. Quando chegar verifique, ainda, os grupos de visitação do tour highlights do museu, que são oferecidos em diversas línguas. Nessa opção, o melhor é almoçar num dos restaurantes do Metropolitan, pois vai ficar tarde para almoçar em outro lugar.
Metropolitan. imagem obtida em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Image-Metropolitan_Museum_of_Art_entrance_NYC_NY.JPG Acesso em 30.08.13. |
Se a opção for a Frick Collection, vá ao Metropolitan primeiro, almoço e lá ou no caminho para a Frick.
Depois de visitar os museus, você pode optar por ir às compras, andar pelo Central Parque até o Carrossel, visitar a Grand Central Station se não o fez no primeiro dia.
Se for as compras as opções por perto são: a loja de departamentos Bloomingdales e o seu entorno; a Madison Ave. da 72th St. até a 57th St., para lojas de grifes; a Sherry-Lehmann para comprar vinhos. Aliás, essa é uma ótima dica, pois os vinhos são muito mais baratos do que no Brasil. Você pode, ainda, comprar pela internet ou telefone e pedir para entregar no hotel, o que é uma ótima economia de tempo. Se comprar na loja, procure a Ana Paula Galvani (tel. 212.838.7500) que é brasileira e saiba que eles também entregam em 24 horas no seu hotel.
Hora de voltar para o hotel e um ótimo dia para ir a um musical da Broadway, ópera ou teatro. Compre as entradas pelo Telecharge, para teatros, musicais etc…ou pelo site do Metropolitan Opera, para esse tipo de evento.
(Dia 5) Dia livre para fazer as compras que faltaram ou se aventurar por um dos outlets. Embora eu nunca tenha ido a um deles (estou programando para novembro para poder falar no blog), acho que o melhor é o Woodbury.
(Dia 6) Caminhe pelo bairros de Greenwich Village, Soho, Nolita até Little Italy. Nessa região não há propriamente pontos turísticos, mas tem uma arquitetura bem peculiar, muita gente nas ruas, e também muitas lojas para diferentes gostos e bolsos. Você pode começar pela Washington Square, que tem nos seus arredores as NewYork University, seguir dali para o Soho, caminhando na direção sul e de lá e seguir a leste para a Nolita e Little Italy.
Se tiver disposição ainda terá tempo para ir ao lado oeste para visitar as galerias de Chelsea, nadar pelo High Line e passear entre as lojas e restaurantes do Meat Packing.
Se estiver com crianças, esqueça a parte Soho, Nolitha e Little Italy e una a caminhada pelo lado oeste com Chelsea Pier, um complexo que reúne várias atividades esportivas e um centro marítimo onde se pode pegar um barco para fazer um passeio em volta de Manhattan, ou visite o complexo The Intrepid Sea, Air &Space Museum, que tem exposto desde um porta aviões da segunda guerra até um modelo do concorde.
Reserve o final do dia ou começo da noite (depende da estação do ano) para visitar o Empire State, pois o ideal é ver o por do sol de lá e as luzes da cidade se acendendo. Compre com antecedência e pague o adicional para furar fila, caso contrário vai perder horas preciosas.
Empire State. Imagem obtida em http://pt.wikiarquitectura.com/index.php/Empire_State_Building Acesso em: 30.08.13 |
(Dia 7) Hora de dizer adeus e ainda falta uma atração importante, o MOMA. Se não tiver um late check out, faça isto, pela manhã, deixe as malas no hotel e vá ao museu. Se chegar na hora da abertura (10:00) tanto melhor. Almoce lá ou por perto e dependendo do horário do seu voo ainda dá para comprar algo que faltou ou passear por algum lugar que não foi.
MOMA. Imagem obtida em: |
http://en.wikipedia.org/wiki/File:MoMa_NY_USA_1.jpg
Acesso em: 30.08.13
Onde comprar – a melhor solução, para aquilo que não precisa ser provado, é comprar pela internet e pedir para entregar no hotel. Isto vale para carrinhos de bebê, gadgets, eletrônicos, máquina fotográfica, vinhos etc…
Se quiser ir às lojas, seguem as mais procuradas pelos produtos que vendem (algumas já foram citadas no roteiro):
BabiesRus (Union Square – de comida a berço, tudo para bebês); ToyRus (Time Saquare – um mundo em brinquedos); B&H (9th Ave e 34th ST -fotos, câmeras, TV);Century 21 (tem 3 endereços em NYC – loja de departamento de desconto);Saks 5th Ave., Bloomingdales e Macy’s (as maiores lojas de departamento). Para utras opções, confira análise do Time Out;
Paragon – para todos os tipos de material esportivo;
Best Buy (com 10 endereços na cidade, vende de celular a máquina de lavar, passando por vídeo games)
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Nova York é uma cidade que vai ficando melhor a cada visita e acho que você vai querer voltar.
Relacionado: vale a pena ter no seu gadget o aplicativo do OpenTable, um dos melhores para se reservar restaurantes.
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