“Summer School” para adolescente ou adulto em Liverpool

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“Summer School” para adolescente ou adulto em Liverpool

por Mel Reis
colaboração de Jaqueline Furrier

Um Curso de Verão em Liverpool foi a minha ideia para as férias de julho deste ano. A quinta maior cidade da Inglaterra é mais conhecida por ter revelado os Beatles nos anos 1960, mas neste post contarei o que mais ela oferece. Em julho eu tinha duas alternativas: Califórnia e Liverpool. Me pareceu que na Califórnia o curso era similar a um daqui do Brasil. Assim, fiquei com a segunda alternativa, porque, além de ter mais opções de matérias do meu interesse, a cidade é incrível, abriga diversos museus e atrações acessíveis para estudantes e recebeu, em 2008, o título de Capital Europeia da Cultura



É claro que a possibilidade de viajar para Escócia, Londres, Paris, Amsterdã, também contou muito, mas sobre isso falarei em outro post. Saí de São Paulo no dia 17 de julho e voltei em 14 agosto, a tempo de organizar tudo para voltar ao trabalho.

 
A Universidade Anhembi Morumbi, onde cursei Jornalismo, faz parte da rede Laureate International Universitiesum dos maiores grupos internacionais de universidades do mundo, com mais de 70 instituições de ensino, em 30 países, oferece cursos e intercâmbio em universidades de outros países e, mesmo como ex-aluna, tive suporte para realizar esse curso de verão.
 
ideia é cursar módulos de três ou seis semanas. Eu preferi três, porque tenho um trabalho regular e, portanto, férias de 30 dias. Uma pena: percebi que quem ficou por 6 semanas aproveitou muito mais. Não quero me estender muito, só contarei como cheguei lá para depois falar o que fiz. Então…
 
Como ir: A TAM oferece voos diários de São Paulo para Londres e foi o melhor custo benefício para mim. Todas as demais cias aéreas europeias têm voo com conexão para lá. Do aeroporto é só pegar o trem para Liverpool. 

Como além do curso iria passar uma semana em Paris emiti o bilhete voltando dessa cidade. Paguei R$ 2.839,26 na tarifa de estudante que nem sabia que existia. Esse tipo de tarifa é um acordo das cias aéreas com agências de turismo, portanto, informe-se.  Não encontrei no site informações com as regras, mas a Go Tour, de quem comprei a passagem, me informou  que é necessário ter de 12 a 25 anos (vi que pode ser até 34 anos em outros lugares) e comprovar que está matriculado em algum curso no exterior com duração superior a duas semanasO certo é que foi uma das passagens mais baratas dos 9 brasileiros que foram. 
 
A  passagem de trem para Liverpool foi comprada pelo site Rail Europe. Foi bem fácil, mas acho que também não teria tido dificuldade de comprar direto no aeroporto.
 
University of Liverpool exige que o aluno chegue numa quinta-feira, pois o teste de nivelamento para as aulas de Inglês ocorre na sexta pela manhã. 
 
A Anhembi indica que Go Tour faça a venda da passagem aérea, que é a agência que também faz o agenciamento do curso. É bom ter uma agência para ajudar, mas não gostei das  propostas dos trechos aéreos que me ofereceram como, por exemplo: São Paulo/Munique/Manchester e depois transfer para Liverpool (R$ 3.812,95); São Paulo/Londres/Manchester (R$ 4.063,10); São Paulo/Amsterdã/Manchester (R$ 3.319,97). 
 
Exigências antes de partir: obter nota superior a 8 no teste online de Inglês da Up Language e passar numa entrevista realizada por telefone, também pela Up.

Depois, deve-se entregar a documentação no International Office da Anhembi e retirar carta de admissão para apresentar com o passaporte. 

Importante para nós: brasileiros não precisam de visto.


O que levar: cartão pré-pago internacional para compras (menor incidência de IOF), produtos de higiene pessoal e toalha. A roupa de cama é fornecida, mas não se deve esquecer que não é um hotel!
 
Duração do curso:  O aluno poderá escolher o programa completo (2 fases, total 6 semanas) ou optar pelo programa parcial (1 fase, total de 3 semanas).
Datas: módulos I e II (semanas 1-6): 01/07 – 09/08;

         módulo I (semanas 1 a 3): 01/07 – 19/07; e
         módulo II, pelo qual optei, de 22/07 – 09/08 (semanas 4 a 6).

Inclui: curso (conteúdo acadêmico); alojamento (quarto individual com banheiro, cozinha e sala coletiva); passeios culturais; atividades sociais; acesso a serviços da universidade e ao centro esportivo.


Aulas: eram divididas em duas categorias, as optativas (12 opções), sendo um aula por dia de manhã, de segunda a quinta-feira, com duração de 1:50, e as de inglês, duas vezes por semana das 13:30 às 15:20. 

Custo do curso em libras: £720 curso + £300 acomodação = £1020. Quando comecei a pagar, em 3 vezes via depósito, o câmbio estava em R$ 3,35 e terminei em R$ 3,60. Se o câmbio estiver baixo, e você puder, pague à vista. É possível fazer o pagamento em 10 vezes no cartão de crédito, mediante taxa de juros. É obrigatória a compra de um seguro, pelo qual paguei R$ 250,00. 
 
Como começou uma das melhores viagens da minha vida
 
Ao desembarcar no Heathrow sofri um pouco para pegar o trem. Depois de 11 horas de voo, fui até o terminal de trens dentro do aeroporto de Londres e uma surpresa: não havia a máquina fast pass para trocar os bilhetes da Rail Europe! E agora? Devo comprar outros bilhetes, tentar encontrar? Perguntei ao funcionário que estava próximo das máquinas de venda de tickets e ele me disse que realmente não havia a máquina em Heathrow e que eu deveria comprar de novo. Resolvi pegar a fila da bilheteria para me certificar e consegui saber que deveria ir para o terminal 3. 
 
Chegando lá, carregando uma mala de 32kg que já parecia ter 60kg, me deparei com um balcão, no qual a funcionária me disse que não havia a máquina também, mas escreveu um bilhetinho para que eu pudesse pegar o Heathrow Express e trocar os bilhetes em Paddington. Portanto, se for para uma viagem dessas evite a dor de cabeça e faça o que eu não fiz: cheque no site se existe a máquina de troca, pois essa informação está no site! 

Cerca de 20 min. depois, cheguei à estação, onde encontrei mais escadas e a máquina do fast pass. Trocados os bilhetes fui para a baldeação, descendo mais escadas, nenhuma rolante ou elevador a vista: de Paddington para Euston e de lá para a Liverpool Lime Street. Em Euston Square era preciso sair da estação e andar cerca de 5 minutos até a Euston que dá acesso aos trens, de onde fiz o embarque para Liverpool. 

Consegui cometer a proeza de comprar a passagem na econômica no último vagão (coach A). Acreditem: achei que era o primeiro, é claro! Se for reservar, lembre-se de verificar a posição do trem, algumas vezes o coach A é no começo do trem, outras no último. O ar condicionado não funcionava e devia estar uns 35°C dentro do trem, no qual passaria um pouco mais de 2 horas. A funcionária até ofereceu lugares na primeira classe, que era no último vagão, e se desculpou pelo problema no aparelho, mas a mala me impedia de sair do lugar. É importante ficar perto da bagagem.

Com um mochilão teria sido mais fácil
 
Ainda estava claro quando cheguei a Liverpool Lime Street, apesar de ser 22h10, de lá peguei um táxi por £5 até o Prospect Point, que é onde ficam os dormitórios da Universidade. A recepção ainda estava aberta, mas a Sara, que deveria me receber já devia estar recolhida. Esperei um pouco e ela veio para me encaminhar até o bloco 5C, apartamento 85ª. Resultado: mais 5 lances de escada, com a mala para, finalmente, chegar ao quarto. 

Próximo ao local tem farmácia, Tesco supermercado- que é como um Extra do Brasil – hospital, Pizza Hut, Subway, Starbucks….Resolvi tomar um banho e comprar pizza hut, pois já era tarde e não sabia as regras de uso da cozinha, que servia os 6 quartos daquele andar. 
 
O que fazer: site de turismo de Liverpool é ótimo para te ajudar a programar a sua viagem. Não fiz tudo que pretendia, até porque tinha aulas de inglês a tarde ou atividades correspondentes às disciplinas, mas como o principal objetivo era estudar, na medida do possível, consegui aproveitar bastante.
 
Dia 19/07 (sexta) – Acordei às 7:30 para fazer a prova às 9:00, no prédio da Universidade de Liverpool, onde iríamos estudar. Me pareceu um teste simples; apenas para separar os níveis de inglês e não prejudicar ninguém. Feita a prova tivemos um almoço e depois fomos caminhando para o centro: eu e o meu amigo brasileiro, Guilherme. 

Consegui passar pela Primark, H&M, TopMan sem comprar nada. Depois de cerca de três horas caminhando, estava exausta. Ainda não havia descansado propriamente da viagem e tentava também colocar tudo em ordem. Guilherme e eu ficamos próximos, bem como de outras duas brasileiras, Bela e Dani, também estudantes da Anhembi. Mas estávamos sempre em contato com pessoas de outras nacionalidades, o que nos obrigava a conversar em inglês – experiência importante.
 
Dia 20/07 (sábado) – Perto do meio-dia, fui caminhar pelas proximidades para me familiarizar. Descobri museus, igrejas, teatros e restaurantes próximos. Não visitei nenhum. Nesse dia, tínhamos um passeio pela cidade com os tutores e fomos ver o Brazilian Festival no seu último dia, com direito a samba, caipirinha e “churrasco”. 



Depois voltamos para o Prospect e ficamos conversando. Fiz amigos chilenos, mexicanos, chineses, turcos e um afegão. Acho que essa é a melhor parte de um curso de verão. 

A saída noturna foi para a The Krazy House, com direito a bebida ‘morna’ para nós brasileiros. Na mesma rua, Wood Street, há inúmeros outros clubes.

 
Dia 21/07 (domingo) – Dia de ir pela primeira vez ao Albert Dock, um complexo de edifícios portuários e armazéns. A doca, inaugurado em 1946, comemora neste ano o 25° aniversário de sua restauração completa e conta com muitas atrações, como Tate Museu, que visitei para ver a incrível exposição do pintor russo Marc ChagallOs ingressos para estudante têm desconto na maioria dos lugares, apenas apresentando a carteirinha. No Tate, com o áudio guia, paguei £10.50. 

No mesmo lugar há muitas outras atrações que podem tomar o dia todo para visitar: o Museu Marítimo, Museu Internacional da Escravidão, The Yellow Duckmarine, uma roda gigante, diversos cafés e restaurantes e o The Beatles Story, que conta 
a história dos Beatles. Nesse dia estava acontecendo um tipo de “festa pirata”.




O The Beatles Story fica aberto no verão (31 março a 31 de outubro) das 9:00 às 19:00 e nas outras épocas das 10:00 às 18:00. Vale muito a pena visitar, mesmo que não seja fã. Os ingressos custam £13.00, com direito a áudio guia em português (de Portugal).


Saindo de lá, parti para a roda gigante para descansar um pouco as pernas, já que tinha caminhando até o Albert Dock (quase 3km). Aliás, andei muito e foi preciso ter disposição. Acho que comprar uma bicicleta teria sido uma boa ideia. Da roda gigante, era possível ver boa parte da cidade e foi um passei muito agradável e barato (£5 para estudante e sem fila).


No retorno para a hospedagem, também a pé, parei no Yates, um tipo de bar/restaurante/karaokê, que oferece uma boa refeição por um preço também atraente, com esquema de peça dois e pague um. Bom para ir com os amigos. Então, foi uma boa escolha porque não gosto de comer sanduíches o tempo inteiro. Só acho que os pratos são todos enormes, mesmo para mim que não “faço dieta”. 



 

Dia 22/07 (segunda) – O início da minha aula nesse dia era às 11:00 e a de inglês às 13:30. Então, aproveitei para dormir um pouco depois da aula e, a noite, fiquei conversando com os estudantes do meu andar para nos conhecermos melhor.

Dia 23/07 (terça) – Como tive aula mais cedo e não teria de inglês à tarde, aproveitei para conhecer o museu pertencente à Universidade, Victoria Gallery&Museum, e foi ótimo. Como é próximo da Universidade e a entrada é franca, a galeria me pareceu uma boa opção, já que eu ainda tinha que almoçar no flat neste dia. Em julho, haviam sete exposições muito interessantes. Duas foram mais atraentes para mim: as fotografias do chinês Kurt Tong, que exploram a história da individualidade do seu país e a nacionalidade; e uma escavação arqueológica de John Garstang, que incluía objetos resgatados dos escombros da galeria hittite do Museu de Liverpool, destruído na Blitz de 1941, um bombardeio à cidade durante a II Guerra Mundial.

 

Dia 24/07 (quarta) –  Depois da primeira aula, nesse dia e em alguns outros, o almoço foi no pub The Font, devido à proximidade. Nessa noite os tutores organizaram um jantar no The Clove Hitch Bistro and Bar,  onde foi servido “Fish&Chips”, prato tradicional inglês encontrado em todo lugar. Consiste em um peixe branco empanado, batata frita e uma espécie de purê de ervilhas com molho tártaro, pimenta, vinagre e limão para acompanhar e não gostei muito. Essa festa/jantar custou de £5 por pessoa., mas depois do jantar, fomos ao nosso pub favorito, o The Font, para beber e conversar.

Dia 25/07 (quinta) – Fui à estação central de trem trocar o horário dos meus bilhetes para o fim de semana em Londres, pois a Universidade oferecia um passeio na sexta para a Chatsworth House, das 8:00 às 18:00, que já estava na programação e eu não tinha checado. 

Dia 26/07 (sexta) – O passeio para Chatsworth House, no condado de Derbyshire, foi ótimo. Tenha em mente que é preciso reservar o dia inteiro para explorar a propriedade que detém um jardim de 1.000 hectares, ideal para um piquenique, os 30 ambientes na casa e mais exposições periódicas. A casa do Duque e da Duquesa de Devonshire, uma das famílias aristocráticas mais ricas e influentes da Inglaterra, já passou por 16 gerações da família Cavendish. A coleção e arquitetura, que evoluíram durante cinco séculos, chamam a atenção. No retorno, passamos pela cidade de Buxton para aproveitar a fonte de água mineral. Ficamos lá por uma hora.




O final de semana (27/07 e 28/07) foi em Londres e contarei em outro post, assim como os dias em Paris.

 

Dia 29/07 (segunda) – Finalmente fui caminhar pelo campus para conhecer as construções da Universidade. 

Dia 30/07 (terça) – Foi mais um dia de almoço no The Font com os amigos e, à noite, hora de soltar a voz no karaokê do Yates, também organizado pelos tutores. Foi muito divertido!



Dia 31/07 (quarta) – Compras…É tudo muito barato para quem compra em lojas de departamento e artigos mais em conta aqui no Brasil. Se você for um pouco mais exigente e/ou sofisticado, ao realizar a conversão, pode perceber que não é uma ‘pechincha’ como fazer compras nos Estados Unidos. 


O shopping em Liverpool One se revelou um paraíso para mim. Mesmo assim, não parava de fazer contas e pisar no freio. São diversas lojas de departamento abertas até as 20:00, e outras temáticas como a Disney. Se quiser comprar para valer, um dia não é suficiente. Já se a sua intenção é economizar, o melhor é colocar apenas o valor que pretende gastar no cartão pré-pago e fazer disso um limite. As recargas são facilmente realizadas pela internet, aqui do Brasil mesmo. 


Agora só me restavam 8 dias. As relações pessoais já mais estreitas faziam com que tudo fosse ficando mais divertido. Apesar disso, segui o meu roteiro meio avesso às compras diárias e procurava me entreter com caminhadas e em conhecer lugares interessantes, mesmo que sozinha. 
 
À noite, sempre havia a opção de ter uma festa em algum apartamento, mas, se ficasse sem dormir, seria difícil acordar no outro dia. Sugiro que aproveite os dois lados, sem ser negligente com nenhum deles (estudo e diversão).


Dia 01/08 (quinta) – Dia de conhecer a Catedral de Liverpool, o arco da Chinatown e encontrar os amigos para mais uma volta pela Albert Dock. A fascinante Catedral de estilo gótico sobreviveu a duas guerras mundiais e é a maior de todo o Reino Unido e a quinta maior do mundo. Foi projetada por Sir. Giles Gilbert Scott, que pensou em todos os aspectos do edifício até os pequenos detalhes. Vale muito a pena ir até o topo (permitido até às 16:30), ver os sinos pelo caminho e apreciar a vista. Só tenha certeza de que viu tudo antes de subir os 108 degraus, porque tem que devolver o áudio guia antes. 



Dia 02/08 (sexta) – Fui ao centro da cidade mais uma vez e, depois de tantos dias de abstinência de uma bela comidinha caseira, encontramos um restaurante brasileiro! O Bem Brasil foi realmente um achado. Aproveitei bastante. De lá, fui ao The Beatles Story que reproduz uma boa parte da vida da banda, inclusive mostrando os shows no The Cavern Club, que conhecei no dia seguinte.



Dia 03/08 (sábado) – O show no The Cavern foi surpreendente. Não sou uma grande conhecedora de música, mas estava lotado e o cover era muito bom, apesar de ser um lugar muito quente. Comprei os tickets no dia anterior, no site do clube. Era para o 50° aniversário desde o primeiro show dos Beatles. De lá fomos jantar um sanduíche.


Dias 04/08 e 05/08 (domingo e segunda) – Como tinha que terminar todos os trabalhos de conclusão para a última semana, esse restante do final de semana ficou um pouco mais morno. Para a aula de Comunicação Corporativa fizemos uma simulação de crise, com uma coletiva de imprensa no final; em Relações Internacionais, foi exigida uma dissertação sobre o que havia aprendido até  o momento; para a de Medias Sociais em Negócios, escolhemos um produto e usamos as mídias (facebook, blog e site) para divulgá-lo; e para o curso de inglês, uma apresentação a respeito da viagem.


Saímos nessa noite de sábado para diversos clubes, pulando de um para o outro, começando pelo Alma de Cuba, que adorei! 


Dia 06/08 (terça) – Na semana das apresentações finais, procurei sair mais tarde do meu apartamento, pois ainda fazia os ajustes finais. Por volta das 16:00, fizemos um grupo de oito pessoas e saímos em busca do antigo orfanato Strawberry Field e o seu jardim. Era lá que John Lennon passava as tardes com a tia Mimi e inspirou-se a ser músico. Eles moravam perto do local. A construção vitoriana tinha um belo jardim, agora tudo o que resta é a réplica do portão vermelho.



Infelizmente, andamos muito a procura e acabei desistindo, mas o trajeto valeu a pena. Caminhamos no Sefton Park, com uma área de 2.6 km, e nos deparamos com uma estufa encantadora. Foi um passeio muito agradável.



Dia 07/08 (quarta) – Como a última aula acabava às 15:20, resolvi sair para comprar o vestido da formatura. No caminho do Prospect, parei no Starbucks próximo para um café e segui para o centro.

Dia 08/08 (quinta) – No penúltimo dia em Liverpool e último dia de aula, saí com os meus amigos para almoçar no Bem Brasil mais uma vez. Depois me separei do grupo para visitar a Catedral Metropolitana de Liverpool, a maior catedral católica na Inglaterra. A construção é moderna para mim e contrasta com as demais igrejas antigas que encontramos pela Europa. De lá, segui ainda pela Hope Street  e encontrei a Case History Sculpture, a escultura de John King que retrata o que parecem ser malas esquecidas das personalidades da cidade. Depois fui ao Liverpool One trocar umas coisinhas de última hora, mas tinha que voltar logo para arrumar as malas e deixar tudo pronto.



Dia 09/08 (sexta) – A formatura foi emocionante. Apesar de ter sido pouco tempo, todos estavam orgulhosos ao receber os certificados de conclusão e já sofriam por se separar dos amigos. Acho que a emoção também decorria de saber que o propósito de estudar e passear, é plenamente viável e recompensador e havia sido cumprido. 


Se tiver oportunidade, faça ou proporcione ao seu filho um curso de verão ou um semestre inteiro no exterior. Experiências como as que tive e contato com outras culturas, é algo que acrescenta muito na formação de qualquer pessoa.

    

Depois do almoço oferecido pela Universidade, corri para o Prospect para pegar as malas e ir para a estação de trem. No mesmo dia, parti para Paris às 15:48, mas isso é história para outro post.


By | 2015-02-26T12:02:08+00:00 setembro 27th, 2013|Europa, Grã-Bretanha e Irlanda|0 Comments

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