Santiago do Chile e arredores

Por  Jaqueline Furrier-Colaboração Mel Reis
fotos Jaqueline e João Carlos de Gênova

A minha quarta viagem ao Chile foi para conhecer o Vale do Colchagua, região vinícola que fica a duas horas de Santiago, que tanto pode ser uma opção para um bate e volta a partir da capital chilena como para se hospedar por alguns dias, que foi a nossa.

A região vinícola do Colchagua é muito respeitada pelos seus vinhos, e tem entre seus produtores a L’Apostole e Viña Montes, com seus ícones Clos Apalta, Borogó, Montes Alpha M e Purple Angel, sempre muito pontuados pela crítica balizada. Entre os novatos na região, que estão buscando reconhecimento está o VIK, produzido pela Viña Vik. No final deste post, trazemos um mapa com a localização das vinícolas deste vale e de outros, também próximos a Santiago, marcadas com uma taça.

Apesar de ter apenas o final de semana prolongado, tendo tudo organizado, foi muito bem aproveitado. Intenso, mas não foi cansativo.

Essa viagem ocorreu no feriado de Corpus Christie de 2016 e viajamos em um grupo de três casais. Saímos de São Paulo na quinta-feira, às 7h25, no voo LATAM 0701, que chega a Santiago às 10h50 (horário de inverno) e voltamos, no domingo, às 17h25. O voo da ida é a continuação de um voo que vem de Milão com escala em São Paulo é feito em um Boin 708 excelente, mas o Airbus 732 utilizado pela cia aérea no voo da volta é muito ruim. Muitas outras cias voam para Santiago.

Os quatro dias e três noites de viagem foram divididos em três dias e duas noites no Vale do Colchagua e uma noite e um dia para Santiago, pois já conhecíamos a cidade, cujas principias atrações, principalmente aquelas ligadas ao mundo do vinho, estão também citadas neste do post, baseadas em experiências pessoais que tive em viagens anteriores.

O Roteiro

Do aeroporto seguimos direto para a Viña Vik onde nos hospedamos por uma noite. Organizei o transfer diretamente com o Sr. Luis Fuentes (luisrojasfuentes@gmail.com; (56-2) 22535 9954), que tem um carro que acomoda muito bem 4 pessoas e 8 malas. O transfer de ida e volta custou USD 440, preço que achei muito justo, ainda mais tendo em conta que na volta, ficou conosco por mais de 7 horas.

A Hotel Viña Vik, que fica na vinícola do mesmo nome é mais um investimento do bilionário norueguês com ascendência uruguaia, Alexander Vik.  Depois de construir dois hotéis em Punta del Este, no Uruguai (Playa Vik e Estancia Vik), escolheu o Chile para desenvolver o ambicioso projeto vinícola na região menos conhecida do Vale do Colchagua.

O hotel e a vinícola ficam situados numa região próxima a San Vicente, e todas as parreiras não têm mais do que sete anos. O vinho VIK vem sendo produzido há somente três anos e, embora gostoso, não acho que vale os mais de USD 100 pedidos. O segundo vinho de nome Milla Cala, bem menos pretensioso, mas muito agradável, custa USD 30.

Se o vinho não convence, as construções do hotel e da vinícola são um arraso. Na mesma pegadas dos hotéis do Uruguai, o Hotel Viña Vik tem uma arquitetura única. O teto curvo de titânio é um espetáculo, e toda área social, repleta de obras de arte, ou dá para a paisagem do entorno ou para um jardim central. A decoração de cada um dos 24 quartos ficou a cargo designers e arquitetos diferentes e, assim, cada um é único. Têm em comum somente as obras de arte, outra paixão do dono.

Há uma piscina de borda infinita, impossível de ser usada no inverno, spa, academia, e uma sala de jogos. O salgado preço de USD 1500 a diária, inclui as três refeições com vinhos, visita guiada à vinícola, com direito a degustação, e uso de bicicletas e cavalos. O hotel oferece outros programas com custo adicional http://www.vinavik.com/upload/iblock/0e3/ThingstoDo_Chile_ENG_2016.pdf

Eu fiquei na suíte Chile, com decoração étnica, que achei bem bonita. Abaixo, seguem fotos dessa e de outras suítes, que pudemos ver antes de sair, e que mostram quão diferentes ficam os ambientes. As fotos do site são muito fiéis ao que se encontra no local e tudo está muito novo e perfeitamente mantido.

Chegamos por volta das 14h30 horas e nos foi servido o almoço. Naquele dia as opções eram filé ou corvina, acompanhados de mil folhas de batata doce.  Para compartir trouxeram à mesa salada, quinoa e nhoque de semolina. Por fim, foram servidos sobremesa e café. O vinho servido na hora do almoço foi o branco Sol de Sol, produzido pela Viña Aquitânia e o tinto Milla Cala, da própria Viña Vik. Achei tudo uma delícia.

A Vinícola

Às 16h00 fomos levados para a vinícola, que fica a aproximadamente 4km do hotel. O prédio do arquiteto chileno Smiljan Radic é um arraso por dentro e por fora e impressiona como o projeto aproveitou a luz natural.   O espelho d’água, que estava em manutenção, também é uma obra de arte em tanto. A visita e degustação, que é aberta ao público em geral dura aproximadamente 2h00. O site traz as diversas opções de visitação, incluindo almoço e outras atividades http://www.vik.cl/docs/tours-2016-en.pdf. No pacote do hotel está incluída a degustação Vik Tasting.

Na vinícola há ainda um restaurante lindo The Pavillion at Vik. Embora o site não traga nenhuma observação estava fechado e ninguém conseguiu me explicar ao certo quando abre. Vale a pena se informar antes de ir.

O jantar é servido das 20h00 às 23h00 e é composto de quatro etapas. Uma entrada acompanhada de um drink, uma sopa, no dia foi de abóbora, um prato principal, as escolhas eram um peixe local ou frango tandori,  e uma sobremesa. No jantar, o vinho oferecido é o Vik. O estilo do jantar é mais pretensioso do que o do almoço e, embora a preparação seja bem-feita, acho que poderiam oferecer mais opções.

O café da manhã é servido num sistema buffet, com boas opções e ingredientes. Da cozinha, saem pratos com ovos a sua escolha.

Depois do café da manhã, alguns foram cavalgar (cavalgadas guiadas com horários preestabelecidos 9h30 e 11h00), outros foram pedalar e eu fui correr. Fizemos o check out às 12h30 e partimos para a Lapostolle, que fica próxima a Santa Cruz, na região chamada de Apalta.

O caminho entre as duas propriedades é por entre vinhedos e se leva mais de uma hora para percorrer 70km. Esse transfer fechei com o hotel na chegada e achei caro. Pediram-nos USD 295 para 4 pessoas e depois de muito barganhar ficou por USD 220. Vale a pena ver as opções antes.

Lapostolle Residence

Chegamos à Lapostolle Residence, hotel da Relais e Chateaux, que fica dentro da vinícola de mesmo nome e fomos recebidos para o almoço.

O restaurante, que é aberto ao público, serve almoço de três etapas por USD 40 e jantar de quatro etapas por USD 60. O almoço é acompanhado de vinhos da linha Cuvée Alexander e o jantar pelo Clos Apalta. As sobremesas são acompanhadas por Grand Marnier Cordon Rouge e Grand Marnier Cuvée Louis-Alexandre, que são fabricados pelos mesmos proprietários franceses da vinícola. Reservar é imprescindível.

Tanto no almoço como no jantar não havia opções de pratos (entrada ou principal), no entanto, nos foi indagado sobre restrições (menus abaixo). Todos nós gostamos mais da cozinha do restaurante da Lapostolle do que da Vik, assim, como não há dúvidas de que a atenção e o serviço são imbatíveis.

A visita guiada, seguida de degustação, também ocorreu às 16h00. Visita-se a construção na qual são produzidos somente os vinhos Clos Apalta e Borogó, que são os vinhos top da vinícola, mas na degustação são servidos um vinho branco, produzido em outra região, dois tintos premiuns e um Clos Apalta.

O programa custa USD 35 e é necessário fazer reserva. Pode-se adquirir os vinhos no final e os preços são melhores lá do que em Santiago ou no Brasil, mas são mais caros do que se encontra nos EUA, razão pela qual não comprei o Clos Apalta, mas apenas o Borogó, que não encontrei como disponível na loja que compro vinhos em NYC.

O hotel possui apenas quatros chalés idênticos com vista deslumbrante sobre o vale. Todos são muitos espaçosos e confortáveis, com amenities de primeira qualidade e lareira. A diária com café da manhã custa USD 750. É mais barato pagar os programas e refeições separadamente do que optar pela pensão completa, que inclui a visita à vinícola e cavalgada.

Viña Montes

No dia seguinte, após o café, cujas opções são trazidas à mesa, fizemos um passeio de bike. A princípio, em razão de regras de seguro, as bicicletas do hotel só podem ser usadas pelos hóspedes dentro dos limites da propriedade, no entanto, pedimos que autorizassem que saíssemos e nos deixaram, após assinarmos um termo que não teríamos direito a seguro em caso de acidente.

Aproveitamos a escapada e seguimos até a vinícola Neyen, que fica num prédio histórico e produz um único vinho do mesmo nome. Fizemos somente a degustação, que é vertical com dois exemplares de safras diferentes ao custo de USD 16.

De lá seguimos para Viña Montes onde nos juntamos ao final do tour das 10h30, somente para fazermos a degustação e visitar a cava. A degustação Tour Angeles é de 4 exemplares, com vinhos das categorias Montes, Montes Alpha e Outer Limits (custo de USD 22). Os tops, Montes Alpha M, Montes Folly e Purple Angel podem ser degustados na opção Tour pelos Ícones (custo de USD 44).

O prédio da Viña Montes é moderno e bem bonito. Além da degustação é possível almoçar no Bistrô Alfredo, com vista para o jardim e os vinhedos. O site traz diversas outras opções de programas na vinícola http://www.monteswines.com/montesway/pt/

Deixamos o Residence Lapostole por volta das 13h00 e fomos conhecer Santa Cruz. Totalmente dispensável. A cidade supostamente histórica tem apenas alguns prédios mais ou menos conservados e me pareceu bem caótica. Parece que o Museu do Colchagua é interessante, mas não tivemos tempo de conhecer. Cheque antes de ir para não se frustrar. Como estávamos com o motorista, ficamos apenas meia hora e partimos em direção à Viña Casa Silva, onde almoçamos.

Viña Casa Silva

A Viña Casa Silva fica próxima a San Fernando e é a mais antiga do Vale do Colchagua. Na entrada da propriedade fica o hotel do mesmo nome, que parece ser uma opção bastante boa e um pouco mais econômica para conhecer a região.

O restaurante é bem bonito. Fica em frente a um campo de polo e próximo ao setor hípico, com vista para montanhas e vinhedos. As opções do cardápio se dão em torno das parrillas com alguns pratos de resistência saborosos. Abre todos os dias da semana e pelo menos nos dias mais quentes aconselha-se reservar. A vinícola também oferece tours.

As três fotos com coloração diferentes foram obtidas no site oficial:http://www.casasilva.cl/inicio

Outra vinícola que tem um restaurante similar e também fica no Vale do Colchagua é a Viu Manent.

O site Ruta Del Vino, que organiza tours pela região sugere vários outros hotéis e restaurantes na região do Colchagua.

Santiago

De volta a Santiago, hospedamo-nos no Hotel Renaissance, que foi recentemente inaugurado. Fica em Vitacura, quase em frente ao Shopping Parque Arauco. Gostei bastante da localização e do hotel em si, pois já segue uma proposta mais atual na decoração e aproveitamento dos espaços. Reservei pelo Booking (é possível reservar aqui pelo blog mesmo, clicando na caixa ao lado), buscando o melhor custo benefício e acho que foi uma excelente escolha.

Em vezes anteriores me hospedei no Ritz Carlton e no Grand Hyatt e, embora, já faça algum tempo, já os achei pouco atuais. Santiago está ganhando cada vez mais hotéis com apelo boutique e passei por três deles no bairro boêmio de Lastarria que me chamaram atenção: The Singular, Lastarria Boutique Hotel e Hotel Cumbres Lastarri. Hotéis como o W Santiago e o Noi Vitacura também seguem a linha mais contemporânea.

O jantar do sábado foi no Boragó, restaurante que na lista da Revista Restaurant tem a 2ª melhor colocação entre os 50 melhores da América Latina e ocupa a 42ª posição entre os melhores do mundo.

A cozinha experimental do chef Rodolpho Guzmán é apresentada em dois menus degustação, Endêmica e Raqko, de 8 e 5 passos, respectivamente. Os vinhos podem ser escolhidos na carta ou com as combinações sugeridas pelo sommelier. Optamos pelo menu de 5 passos com pairing de vinhos. Achei a proposta dos pratos bastante criativa, com inspiração nos terroir chileno e o serviço simpático. Os vinhos eram todos de pequenos produtores e pouco conhecidos e harmonizaram muito bem com os pratos, embora individualmente não diria que seriam imperdíveis.

No domingo, como nosso voo saía no final do dia, pudemos ainda aproveitar a manhã para dar uma volta sem compromisso pela cidade. Nossa opção foi bairro central de Lastarria, onde sugiram vários cafés e restaurantes nos últimos anos.  No entanto, acho que é um programa mais legal para noite e nem sequer encontrei algumas boutiques sugeridas na matéria do NYT, que já dividimos aqui no blog.

Demos uma passada pelo Centro Cultural Lastarria 90, que fica por ali e seguimos para outro ponto da cidade que vem sendo revitalizado, o Barrio Italia, que é mais precisamente o trecho da Avenida Itália entre a Rua Santa Isabel e Rua Rancagua, onde há várias pequenas boutiques e restaurantes bem simpáticos. Achei um programa bem legal para fugir de compras em shopping, coisa que eu detesto. Em uma hora percorremos todo o trecho, mas dá passar algumas a mais, vasculhando as lojinhas.

De lá seguimos para um almoço no restaurante Mestizo, que fica defronte ao Parque Bicentenário. Um lugar imperdível na cidade, não só por sua beleza, mas também pela boa comida que serve. Tem um pouco de tudo da culinária chilena, por preços bem razoáveis. Imprescindível reservar. Aproveite para visitar o parque.

Usei Uber tanto em trajetos na cidade, como para ir para ir ao aeroporto. O trajeto entre o hotel e o aeroporto custou USD 35. Achei caro esse valor para o trajeto, pois o Sr. Luiz cobrou USD 40 dos meus amigos, que retornaram no dia seguinte bem cedo.

Outras coisas que já fiz em outras viagens e recomendo:

Não são necessários muitos dias para se conhecer Santiago, mas mesmo que seu tempo seja limitado, como num feriadão prolongado, sugiro que reserve ao menos um ou dois dias para os arredores. Se gostar de vinhos meu passeio preferido é o da Vinícola Santa Rita (ver abaixo).

A cidade oferece o ônibus turístico e um dia é suficiente para se ter uma boa visão da cidade.

Em Santiago, não deixe de visitar o centro histórico , ao redor da Praça de Armas e La Chascona, que foi construída por Pablo Neruda para sua amante Matilde Urrutia.

Acho perda de tempo ir a Vina Del Mar e Valparaiso, mas a casa de Neruda em Isla Negra (ver abaixo) é bem legal. Esse é um passeio de um dia que pode ser combinado com uma visita à Viña Casa Marin (ver abaixo).

Não perderia tempo também indo ao Vale Nevado fora do inverno, pois somente um restaurante meia boca fica aberto e a paisagem sem neve nem é bonita.

Restaurantes em Santiago:

Além dos que conheci desta vez, estive antes nos abaixo citados. As minhas considerações são de algum tempo, então sugiro que cheque se continuam bons, antes de reservar.

Astrid & Gastón – não é nada similar ao de Lima, pois aqui são servidos pratos tradicionais em porções fartas. Apesar da diferença de conceito com a prestigiada casa de Lima é muito bom e tem uma excelente adega.

Europeo – Faz sucesso a 15 anos e pelo que pesquisei na internet ainda continua fazendo sucesso. Mudou de conceito em 2012 com a chegada de um novo chefe e agora tem cardápio sazonal, com cozinha de mercado, mas com pratos clássicos.

Puerto Fuy – quando fui era muito badalado, mas atualmente li algumas críticas quanto a lentidão do serviço e altos preços pelo que oferece. É especializado em frutos do mar.

Além do Boragó, a cidade ainda conta com mais três restaurantes na Lista dos 50 Best Restaurants: Osaka (25º), Ambrosia (32º) e 99 (46º), que valem ser conferidos.

Vale do Maipo e Punte Alto:

Região muito próxima a Santiago e com muitas opções de vinícolas.

Viña Santa Rita – Uma das mais tradicionais e importantes do Chile. Foi fundada em 1880 por Domingo Fernández Concha, que introduziu as finas cepas francesas que deram vida a sua produção. A propriedade foi declarada Monumento Nacional.

Vá para fazer a visita guiada e degustação e fique para almoçar no restaurante Dona Paula e visitar o Museu Andino, que tem um bom acervo de arte pré-colombiana.

O restaurante Dona Paula, que serve comida chilena variada, está localizado na Casa Patronal, assim se chama em homenagem a Paula Jaraquemada, mulher que na época da independência deu refúgio al General Bernardo O’Higgins e a 120 de seus soldados. Este ato histórico deu o nome a um dos vinhos mais reconhecidos da vinícola, o Santa Rita 120.

A propriedade ainda conta com um pequeno hotel, o Casa Real.

Viña Almaviva –  associação do grupo francês Philippe de Rothschild com a Viña Concha Y Toro, que produz o mais renomado vinho chileno. Visita e degustação, os tours são somente privados e duram aproximadamente 1 hora. Necessário reserva e não abre aos sábados, domingos e feriados.

Tour ao Vinhedo Chadwick  –  Embora no site conste que não está aberto ao público, sei que oferecem visitas guiadas especiais a grupos, pois o visitei numa viagem com minha confraria e foi sensacional. Não se trata de uma visita à vinícola, mas tão somente às parreiras deste que é um dos vinhos ícones do Chile, seguida de degustação e almoço na Casa de Campo da família proprietária da vinícola Errázuriz. Visita-se, ainda, a Sala dos Troféus, onde estão aqueles recebidos pela família referentes a campeonatos de polo, muitos deles disputados no campo, onde hoje estão as parreiras, e também as premiações que receberam os vinhos. Se estiver organizando um grupo, tente a reserva, pois não vai se arrepender.

Vale de Santo Antonio e Casablanca:

Em direção da costa, produz os melhores vinhos brancos chilenos.

Viña Casa Marin – de propriedade da enóloga Maria Luz Marin, nome de prestígio internacional cujos vinhos vem obtendo altas notas junto a críticos como Robert Parker e a revista Wine Enthousiast.  Quando da implantação dos vinhedos, foi considerada uma das iniciativas mais radicais do país, em razão da característica da zona, com suas neblinas matinais no inverno e primavera, os ventos fortes devido à proximidade com o mar e a as temperaturas mais frias durante a época de crescimento e maturação das uvas. Foram essas condições extremas que permitiram que as videiras expressassem os mais finos aromas e caracteres.

Viña Casa Del Bosque – Não conheço, mas pessoas que confio me indicaram o restaurante Tanino como sendo excelente. Segundo o site, a revista canadense Wine Access elegeu o restaurante como um dos 20 melhores situados em vinícolas. Está na minha wish list para a próxima vez.

Casa de Pablo Neruda, em La Isla Negra  – À beira do Pacífico, o poeta decorou cada espaço da casa com esculturas, adornos e livros, que tiveram alguma relação com o mar. Achei bem interessante.

Restaurante Médio Mundo – foi onde almocei depois de visitar a Casa Marin e antes de ir a Isla Negra. Fica à beira do mar, num ambiente rústico, mas lembro-me que a comida era excelente. Como está citado entre as recomendações da Casa Marin para a região, creio que continue bom.

Se quiser mais informações sobre vinhos, consulte http://www.winesofchile.org/

By | 2016-09-25T08:59:39+00:00 junho 3rd, 2016|Am. do Sul, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai|1 Comment

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